A Casa Florestal da Travanca está situada a 41º 54'05N - 8º 12'52O e a uma altitude de 809 metros (GPS).
terça-feira, 24 de agosto de 2010
O património perdido da Peneda-Gerês (XXXVIII)
Localizada na Serra do Soajo, em Travanca - Cabana Maior, esta casa florestal é um dos poucos exemplares que foram recuperados e reutilizados, neste caso como edificio de apoio ao Parque de Campismo de Travanca.
A Casa Florestal da Travanca está situada a 41º 54'05N - 8º 12'52O e a uma altitude de 809 metros (GPS).
Fotografias © Rui C. Barbosa
A Casa Florestal da Travanca está situada a 41º 54'05N - 8º 12'52O e a uma altitude de 809 metros (GPS).
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14 comentários:
Em relação as casas florestais, o PNPG é que usa as casa para tturismo habitacional, entre ambos-os-rios tinha restaurado e utilizado a casa como museu, onde poderiam ser revistos, os trajes, utensilios, portas de fornos, janelas etc,etc tudo da decada de 40/50/60 o parque disse que a casa nao pertencia a freguesia mas sim ao estado, ( entre muitas reuniões e resumindo) então as coisas encontram se lá dentro todas estragadas, em trelação a casa da floresta de pena do eido, penso que eles alugam, tam fiquei a saber que existe um desconto "especial" para os trabalhadores do estado como ( GNR, PSP, etc)
Olá Alice,
As casa que antes eram alugadas pelo PNPG foram entregues à ADERE Peneda-Gerês para aluguer em turismo rural. No entanto, e após terem recebido trabalhos de manutenção há muitos anos, nunca mais foram intervencionadas e acabaram por se degradar. Nesta altura nenhuma das casas da responsabilidade da ADERE está para alugar , estando sim, supostamente, a receber trabalhos de manutenção (de facto as queixas foram tantas que a ADERE decidiu suspender o aluguer). As duas únicas casas que podem ser alugadas nesta altura são a Casa Abrigo do Bico do Pássaro e a Casa Abrigo do Barreiro que estão entregues à empresa Versana, Lamas de Mouro.
As restantes casas não pertencem ao PNPG mas sim ao Instituto Português do Património Arquitectónico que penso ter assumido os edifícios na década de 70 após o abandono e fim da rede de Guardas Florestais.
Em relação a casa de pena do eido sei que no verão existe pessoas que "alugam a casa" agora nao sei que "tipo de pessoas".
Sabes que as coisas nem sempre são o que parecem :)
Olá! Como residente em Arcos de Valdevez,desde cedo tenho um fascínio especial pelo PNPG, nestes últimos anos tenho visto as mudanças a que tem sido submetido, incendios, construçoes, etc.
Em relação às antigas casas dos serviços florestais, não percebo como é possível um património arquitectónico daqueles estar completamente abandonado.... conheço umas 20 casas só entre arcos e barca e só 2 ou 3 é que estão menos mal, a localização delas como a de entre-outeiros ou a de lordelo... simplesmente fantástico!!! mas é assim o nosso país, imagino noutros o que já teriam feito
Olá! conheço umas 20 casas da floresta nas minhas voltas de btt ou a pé, só entre arcos e barca, das quais só 2 ou 3 estão em condições razoáveis, é impressionante como se deixa abandonado este património arquitectónico, quando em termos de turismo tem um potencial enorme!!
A localização delas como a de entre-outeiros ou a de lordelo, com aquela lareira acesa num dia de inverno...simplesmente fantástico!!!
Mas como estamos em Portugal, mais vale deixá-las ao abandono que potenciar o que de melhor temos...
Quando leio o "Sr" Rui :) dizer que já gastou 12 Euros nas portagens, eu continuo a não entender o motivo da portagem, não concordo com a portagem , e não concordo que só os de Terras de Bouro não paguem, então deveria existir portagens em todas as entradas do PNPG, existem 11 mil habitantes e só os de terras de bouro não pagam.
Logo os habitantes de terras de bouro quando visitam outras zonas do mesmo, e zonas que são privadas, deveriam pagar, imagina que todas as pessoas e associações de foral em que o monte é privado se lembra de cobrar para visitarem aquela área.
Quais seriam as consequências? Há 15 ou mais anos pagava-se a portagem, na mata de albergaria, eram controlados os carros através das matriculas e a hora de entrada e saída. Justifica-se se houvesse um incêndio era fácil de identificar, hoje em dia poderia -se colocar uma câmara vídeo vigilância.
O problema é para onde vai esse dinheiro até porque a mata de albergaria é propriedade privada, e a serra dos geres é a área que mais verbas recebe.
Continuo sem entender o motivo da portagem.
Olá Alice!
Pois, eu também não entendo o motivo da portagem apesar de já ter lido qual a razão. Seja qual for o motivo, a portagem não faz qualquer efeito e é apenas uma maneira de o ICNB, IP se financiar. E atenção que digo 'ICNB, IP' e não 'PNPG', porquê? Simples... por alturas do mês de Dezembro os jovens que estiveram nas portagens em 2009 ainda não tinha sido pagos. Todo aquele dinheir vao para Lisboa, dinheiro esse que supostamente deveria ser aplicado na conservação da Mata de Albergaria.
Humm, não tenho a certeza que sejam somente os naturais e residentes em Terras de Bouro a não pagar, mas se assim é... não o deveria ser e claro que todos os residentes do PNPG terão todo o direito em cobrar portagens para acesso ás suas zonas, da mesma forma que eu estou a pensar em montar um leitor de 'chips' e 'vias verdes' na minha rua! Obviamente que não se pode concordar com as portagens que acabam por ser um mais imposto indirecto e ainda por cima taxa algo ao qual temos direito.
Não sei de que forma era fácil identificar alguém por se pagar uma portagem (logo registar matrícula e hora de entrada). Isto implica que o incêndio tivesse sido ateado por alguém que tenha cruzado a portagem, o que me parece totalmente descabido assumir à partida que haja uma relação directa. De facto, a origem dos incêndios no PNPG não deve estar relacionada com alguém de fora... Por outro lado, e se o incendiário fosse um residente, logo não pagaria portagem, logo não teria a matrícula registada... Coisas muito complicadas...
A Mata de Albergaria propriedade privada? Ou parte da Mata de Albergaria é propriedade privada?
PS - essa do 'Sr.' fez-me rir... :)
Caro Jacinto,
É realmente um desperdício e um atentado as Casas Florestais estarem assim e o problema é que o Estado não resolve este problema que era de tão fácil resolução, bastaria pensar um pouco... mas pronto, acabavamos com outro problema que era o de colocar o Estado a pensar!!!
Humm, ainda não visitei a Casa Florestal de Entre-Outeiros, que tal uma ajuda? :)
Claro! C.M. n.º17
41º53´13,4´´ N
8º16´58.8´´ W
Estive há uns dias atrás num trilho não marcado acima do ramiscal, (retirado do blog sudando botas), numa tentativa infrutífera de chegar ao rio, dá para dar uma ajudita?;)
Estou a falar de 15/20 Anos atrás, era tudo muito diferente, nao era a "Enchente" de turistas a procura de uma Lagoa :) na altura tinhas um tempo limitado para atravessar a mata. claro que hoje as coisas são diferentes é complicado controlar.
A mata de albergaria é privada agora não sei se é 50% ou 70% ou 90% mas os habitantes de terras bouro souberam fazer as suas exigências, aqueles pinheirinhos valem uma fortuna ;) só os habitantes naturais de Terras de Bouro nao pagam, "SR" Rui :).
Caro Jacinto,
Muito obrigado! É uma grande ajuda! Em relação à estrada de acesso podemos duscutir isso via email... fico a aguardar.
Um abraço!
Viva Rui,
Temos que visitar esta casa que o Jacinto descreve!
Afinal,tantos anos a calcorrear o Ramiscal e ainda continuo a descobrir segredos,é sem duvida um lugar misterioso!!!...cheio de segredos e lendas...por mais que o visite hei-de morrer sem o conhecer....
Abraço,
João Dias
lembrei-me agora....:( essa casa ficava num sitio espectacular....
ardeu na semana passada...fica na encosta do soajo, perto das ínsuas, mas agora.....
Por acaso, a flororesta era das poucas actividades que o Estado geria com competência,talvez fossem estes serviços dotados pelos funcionários á altura e responsáveis,mas eram pouco propícios a nomeações partidárias,e muitas vezes colidiam com interesses caciquistas locais,serviços de proximidade sim!!!! mas....;
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