sábado, 31 de dezembro de 2011

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Feliz Ano de 2012

Sendo esta provavelmente a última entrada neste blogue em 2011, quero desejar a todos um Feliz Ano de 2012 e que vos traga muita prosperidade e sucesso!

Fotografia © Rui C. Barbosa

Carris, anos 40


Deixo-vos aqui uma das fotografias que mais me fascina que está relacionada com os primórdios da exploração mineira em Carris. A fotografia não é datada, mas terá sido obtida em 1943 ou 1944 quando a Sociedade Mineira dos Castelos Lda. obteve as concessões mineiras.

A fotografia mostra a construção do que seria a secretaria, refeitório e recepção do minério, servindo provavelmente também para abrigo do pessoal superior da mina. Naqueles dias, era os alemães que exploravam o volfrâmio dos Carris e foi graças a eles que se deu a construção de grande parte dos edifícios que podem ainda hoje lá ser vistos.

Reparando com atenção na imagem, podemos concluir que esta terá sido das primeiras construções, pois em segundo plano não são visíveis nem o edifício para os casais, nem o edifício da cantina, e muito menos o «bairro mineiro».

Fotografia © José Rodrigues de Sousa, Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

Postais do PNPG (CXXXII) - Aldeia de Vilarinho da Furna - 1968 (II)

Editado pela AFURNA - Associação dos Antigos Habitantes de Vilarinho da Furna, este postal composto por uma fotografia de Manuel Antunes, mostra a aldeia de Vilarinho da Furna em 1968 três anos antes da chegada das águas da barragem quando o seu futuro já estava decidido. O postal permite-nos também uma visão da Serra Amarela e dos campos de cultivo da aldeia mártir.

Sem dúvida um mais documento fotográfico notável.

Tal como o postal anterior, este está disponível no Museu Etnográfico de Vilarinho da Furna, Campo do Gerês.

Fotografia © AFURNA

Leitura de fim-de-semana - "“O Gerês: de Bouro a Barroso, Singularidades Individuais e Dinâmicas Territoriais”

Devido ao tamanho da obra não será bem uma leitura de fim-de-semana, mas mais uma fonte de consulta sobre a Serra do Gerês. Da autoria de Maria Fernanda Moreira da Silva e editado pelas Edições Afrontamento, esta obra cobre os mais variados aspectos da Serra do Gerês desde a organização espacial do território do Século XIII ao Século XIX, as alterações da paisagem serrana entre o Século XIX e o Século XX, a história das Caldas do Gerês, o património cultural e natural e as ameaças que pendem sobre este património.

Fruto de um trabalho de investigação de 10 anos, “O Gerês: de Bouro a Barroso, Singularidades Individuais e Dinâmicas Territoriais” tinha tudo para ser uma obra perfeita, mas infelizmente não o é. Para além de um descuido no trabalho gráfico ao nível de uma ou outra fotografia e sua deficiente identificação, ou a forma como texto é escrito dificilmente prende o leitor menos interessado.

No entanto, o livro não deixa de ser uma obra muito interessante sobre a Serra do Gerês e sem dúvida uma consulta obrigatória para os amantes daquele espaço natural.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Postais do PNPG (CXXXI) - Aldeia de Vilarinho da Furna - 1968 (I)

Editado pela AFURNA - Associação dos Antigos Habitantes de Vilarinho da Furna, este postal composto por uma fotografia de Manuel Antunes, mostra a aldeia de Vilarinho da Furna em 1968 três anos antes da chegada das águas da barragem quando o seu futuro já estava decidido.

Sem dúvida um documento fotográfico notável.

Fotografia © AFURNA

Trilhos seculares - Gamil, Pé de Cabril e Ribeira da Mó

Depois de uma fria noite com -3ºC, nada melhor do que um curto passeio pelos seculares trilhos geresianos que nos levaram desde o Campo do Gerês a passar pelo Prado do Gamil em direcção ao Pé de Cabril. Com o ar cristalino e límpido, a paisagem deslumbrava a alma aquecida pelo calor do Sol, esquecido na noite fria.

Após a passagem pelos Prados, onde a minha máquina fotográfica decidiu que era tempo de descansar, e de uma paragem para aconchegar o estômago no Tirolirão, a descida pelo fantástico trilho ou carreteiro que percorre a margem direita do Ribeiro da Mó e que nos proporciona uma paisagem única da albufeira de Vilarinho da Furna. Este trilho leva-nos também a passar junto de duas ou três velhas silhas esquecidas por entre o matagal e que constituem memória de épocas longínquas da Serra do Gerês.

Ficam as poucas fotografias do dia bem passado com os fantásticos Pioneiros do XIX!!








Fotografias © Rui C. Barbosa

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Carris por entre a neblina


Carris, 20 de Dezembro de 2011

O complexo mineiro dos Carris por entre a densa neblina.

Vídeo © Rui C. Barbosa

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Boas Festas e Feliz Natal

O Blogue Carris deseja aos seus leitores e amigos os votos de Boas Festas e de um Natal Feliz.

Fotografia © Rui C. Barbosa

Postais do PNPG (CXXX) - GEREZ, Poço verde no rio «Gerez» no novo parque

Este postal mostra um aspecto do então novo parque das termas junto às Caldas do Gerês, nomeadamente o denominado 'poço verde'. A imagem datará de princípios do Século XX e o postal faz parte de uma colecção de edição desconhecida.

Fotografia © Miguel Campos Costa / Rui C. Barbosa

Geresão n.º 232 - 20 de Dezembro de 2011

Está nas bancas a mais recente edição do Jornal 'Geresão' na sua edição de 20 de Dezembro de 2011.

Fotografia © Geresão

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

5º aniversário

Este blogue comemorou ontem o seu 5º aniversário. Parabéns a todos...

Fotografia © Rui C. Barbosa

178... A fonte do David


Carris, 20 de Dezembro de 2011

O ano passado o Zé Moreira fotografou uma enigmática inscrição perdida algures no complexo mineiro dos Carris. Depois de ver a fotografia dessa inscrição, lá surgiu o motivo para mais um regresso aos Carris... como se precisássemos de motivos para regressar aos Carris! Aos Carris vai-se e pronto!...

Desta vez, e para evitar os pides, decidimos caminhar até à Mina das Sombras partindo da Ermida de Nª. Sra do Xurés. Temperana alvorada e lá fui eu... Depois de uma curta paragem nas Caldas do Gerês, passagem pela Portela de Leonte, Albergaria e Portela do Homem. As estradas em Espanha já cobertas de sal nos pontos mais críticos... do nosso lado... bem, do nosso lado fecha-se a estrada com uma fitinha da GNR e logo se verá se for caso disso.

Chegado ao ponto combinado, já o Moreira arrumava o seu equipamento preparando-se para a jornada. Dali a poucos minutos já tentávamos apanhar algum comboio no meio da serra, pois só isso justifica o passo com que andávamos serra acima. Em pouco mais de uma hora já estávamos contentes a fotografar as Sombas. Seguimos o caminho de pé-posto que une as duas minas e pelo meio um verdadeiro banho de imersão por entre o carvalhal e a humidade. Deixávamos para trás o marco fronteiriço da Amoreira e embrenhávamo-nos por entre o nevoeiro agora corrido a vento. Mariolas aqui e ali, passávamos pela concessão dos Carris e descíamos para com plexo mineiro.

No meio daquele quase nada encontrávamos dois caminheiros refeitos de uma noite gélida que iniciavam então a descida pelo Vale do Homem. Depois de uma curta conversa, procuramos refúgio e abrigo no único sítio possível apesar de conspurcado. Um chá, uma muda de roupa e partimos à busca da inscrição. Depois de algumas pistas tirada por uma sequência de fotografias, lá se encontrou a nascente, uma fonte de água fresca e por perto as inscrições «DAV». Era necessário um pouco de trabalho para tentar descobrir se algo mais havia. Afastada alguma terra e vegetação, descobrimos mais duas letras formando a palavra «DAVId» e uma outra semelhante um pouco mais abaixo. Um pouco de imaginação e ao lado pode-se ver o número «59». E pronto, estava descoberto mais um mistério para desvendar. O porquê aquelas letras naquele sítio? Teria o David sido o responsável por arranjar aquela fonte? Será que aquelas letras significam mesmo «DAVId»? Haverá ali mesmo o número «59»? Será um ano (em 1959 não havia exploração mineira nos Carris e o complexo estava só guardado por uma pequena guarnição).

O regresso foi pelo mesmo caminho... mas um pouco mais rápido...













































Fotografia © Rui C. Barbosa