Após as notícias da semana passada que referiam a ocorrência de um incêndio em Carris, decidi hoje ver quais teriam sido os danos provocados. Após entrar no complexo mineiro começamos a procurar sinais do incêndio nas encostas de Carris até à pirâmide geodésica, pelas encostas envolventes e sobranceiras aos edifícios, na Garganta das Negras e junto á represa. Nada! Nem sinal do incêndio. Dcidimos então subir até ao Altar de Cabrões e à Cruz de Pinheiro, e mais uma vez nada. Passamos no marco geodésico de Carris... nada! O regresso foi feito descendo até à Amoreira e tomamos o trilho que nos levou ás Abrótegas. Mesmo pelo caminho nem sinal do incêndio.
Mais tarde passando pelas Caldas do Gerês fiquei a saber que o incêndio consumiu a vegetação numa das extremidades da Lamalonga e o vale sobranceiro à Matança.
Ao subir o Vale do Alto Homem observamos o reacender do Incêndio na Mata do Cabril que na verdade nunca esteve extinto ou controlado como se pode concluir do que se pode ler no blogue MonteAcima. Ao regressarmos a paisagem do vale era totalmente diferente pois estava todo coberto com uma nuvem de fumo que quase nos impossibilitava observar a Serra Amarela desde o Modorno.
Já não chovendo desde meados de Junho, a falta de água na Serra do Gerês torna-se um problema sério para quem a percorre a pé. Ao ver um Rio Homem quase seco com muitas secções do seu leito sem água, tornam-se urgentes uns dias de chuva. Esta foi uma das raríssimas vezes que vi o Cagarouço seco, num uma gota escorria por aquela pedra e mesmo a Ribeira de Modorno era um pequeno fio de água que vai resistindo ao calor deste infernal Verão.
Algumas imagens...
1 comentário:
Agora deu saudades...
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