Um dia mais ameno no que diz respeito às condições meteorológicas para explicar o reduzido número de incêndios em todo o país e no Parque Nacional da Peneda-Gerês. Certamente que a classe política dominante irá aproveitar para enaltecer os esquemas de combate a incêndios elaborados nos últimos anos para justificar esta acalmia e assim mais uma vez enganar a população.
Entretanto, e numa altura que deve ser de reflexão para que os próximos passos sejam de diálogo entre todos os interessados na preservação do nosso único parque nacional, o FAPAS (Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens) emite um comunicado que apesar de tocar em algumas feridas abertas, roça o ofensivo para as populações do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Não penso que seja assim que se consegue construir uma plataforma de diálogo entre os diversos lados desta quântica equação.
Situação operacional às 22:00 e notas sobre alguns incêndios:
- Incêndio da Mata do Cabril: pelas 9:55 o incêndio está dominado e mantem-se em vigilância.
Fotografia © Rui C. Barbosa
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Actualização dos incêndios no PNPG (XLIV)
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4 comentários:
O SR. Miguel Dantas da Gama, tem de deixar de andar smepre metido no Ramiscal e no Cabril e descer um pouco às aldeias e falar com as gentes. Além de lhe ser util para as investigações que faz, é também util para perceber o que ele não percebe ou não quer perceber.
Concordo contigo, apesar de dizer algumas coisas correctas, o comunicado da FAPAS é ofensivo para os habitantes. Esta-se a meter tudo no mesmo saco e não é bem assim...
Abraço!!
Não sei se foi o Sr. Miguel Dantas a escrever o artigo, pois não encontrei assinatura no mesmo. Mas acho muito bem que aproveite o seu tempo nas matas de Ramiscal e Cabril, pois se fosse 20 anos mais novo, arriscar-se-ía a não poder usufruir deste tempo do mesmo modo. Para reflexão... Quanto aos habitantes do Parque Nacional, regem-se sem dúvida pelo apelo aos lucros que o Verão lhes traz, mas se os verões forem todos como este, terão de deixar, para além da agropastorícia, o turismo também. Acho que devem ser fixadas estas populações no Parque, mas devem ter a consciência que a sua maior riqueza reside na sustentabilidade do meio, privilegiado no contexto desta nossa república-das-bananas, à beira-mar plantada...
Se não foi o Sr. Miguel Dantas da Gama, foi com a sua total autorização e concordância.
Eu também acho bem que haja quem estude e acompanhe a evolução ou regressão dos nossos mais valiosos habitats, mas isso não invalida que se conheça o contexto socil, cultural e historico da zona em questão.
Não se pode é fazer comunicados com acusações gerais quando os problemas também não são gerais.
O Carlos diz e bem "Acho que devem ser fixadas estas populações no Parque, mas devem ter a consciência que a sua maior riqueza reside na sustentabilidade do meio" - mas não é isso que diz o comunicado da FAPAS...
Para , o Sr. Carlos
“Quanto aos habitantes do Parque Nacional, regem-se sem dúvida pelo apelo aos lucros que o Verão lhes traz, mas se os verões forem todos como este, terão de deixar, para além da agropastorícia, o turismo também.” Acha que 114 aldeias e 11 mil habitantes vivem do turismo de 3 meses de verão, deve pensar que porque vai lá uma vez por ano e compra uma coca- cola e uma garrafa de agua, os habitantes do parque não precisam de trabalhar durante o ano inteiro, e se esta a referir se a turismo rural talvez ajudem meia dúzia de famílias, é muita idiotice, a sua .
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