"Quatro horas de serra (...)
Meti a direito pelos fraguedos e foi até o corpo dizer basta.
Gargantas tenebrosas que engolem o tempo e o silêncio, e que o vento (...) atravessa a uivar, ribeiros que se despenham nos abismos (...), lagoas límpidas e secretas (...). Graníticos e orgulhosos, os píncaros viam-me aproximar e cerravam a catadura. Mas levei ao alto de todos a minha cordialidade humana.
(...) por serem a única grandeza de Portugal com que apetece a gente medir-se"
Miguel Torga
Diário VI, Gerês
26 de Agosto de 1958
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
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