Saindo da Manga da Tojeira, surge-nos a paisagem da Boca do Rio a caminho do Curral de Gamil, Serra do Gerês.
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
Saindo da Manga da Tojeira, surge-nos a paisagem da Boca do Rio a caminho do Curral de Gamil, Serra do Gerês.
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O forno pastoril do Curral de Gamil é um bom exemplo dos típicos abrigos pastoris da Serra do Gerês.
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Terminada de construir em 1956, a Represa das Minas dos Carris, Serra do Gerês, surge com o Pico da Nevosa como pano de fundo.
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Com a meteorologia a impedir a subida a Peña Castil, o dia foi passado com uma caminhada entre Sotres e os Prados de Áliva, Picos de Europa.
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A "Associação Recreativa e Cultural – O Fiadeiro de Pitões" anunciou a realização de mais uma edição do CENTEAR, o renomeado Festival do Centeio, em Pitões das Júnias.
O evento acontecerá entre os dias 12 e 14 de agosto e promete ser uma celebração enriquecedora, com o objetivo nobre de reavivar antigas tradições agrícolas, fortalecer os laços afetivos da comunidade e proporcionar momentos de aprendizagem, lazer e confraternização, em que locais e visitantes terão a oportunidade de se conectar com as raízes históricas e gastronómicas de Pitões das Júnias.
O CENTEAR, festival do centeio, inclui três dias de regresso aos usos e costumes antigos, desde a segada da messe, a carrada para a eira, onde é feita a malhada com os malhos tradicionais e, por fim, coloca-se o colmo na cobertura do telhado do moinho comunitário.
Subida ao Pico San Carlos no maciço de Andara, Picos de Europa, numa caminhada iniciada no Jito de Escarandi / Hoyo del Tejo e com subida para o Casetón de Andara, passando pela Majada de Jazuca, Canal de la Jazuca e Canal de las Vacas, prosseguindo pelo Collado de la Aldea (Minas de Mazarraza), Collada de Trasmoncondiú e Vegas de Andara. O acesso ao Pico San Carlos foi feito pelo Collado San Carlos e depois pelos Mojones.
Junto ao vértice geodésico encontramos uma imagem do sagrado Coração de Jesus que foi ali colocada no ano de 1900 pelos mineiros que trabalhavam naquela área.
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Recentemente abriu portas o "Espaço Valdevez: Arqueologia e História", nos Arcos de Valdevez.
O "Espaço Valdevez: História e Arqueologia" está alojado num edifício recuperado em pleno Centro Histórico e desenvolve um discurso museológico e informativo sobre a História do território de Arcos de Valdevez, percorrendo uma longa cronologia de quase 8.000 anos entre a implantação da República e a Pré-história.
O visitante é desafiado a utilizar as salas do edifício de forma vertical; este percurso será assim uma verdadeira “descida no tempo”, respeitando de igual modo o princípio da estratigrafia arqueológica, isto é, dos níveis mais recentes para os mais antigos. A Arqueologia é mesmo o mote de dinâmica do Espaço, uma vez que a primeira das suas salas, exatamente a de entrada/saída, é dedicada a um dos maiores e mais importantes arqueólogos portugueses da viragem do século XIX/XX, Félix Alves Pereira, nascido em Arcos de Valdevez, e que dedicou uma parte substancial da sua vida de investigador ao território arcuense.
No âmbito deste espaço foi realizado um documentário realizado por Raul Losada sobre o acampamento romano do Alto da Pedrada. O trabalho de reconstituição 3D levado a cabo por César Figueiredo, foi desenvolvido em parceria com os arqueólogos João Fonte e José Manuel Costa García.
Trata-se de um acampamento romano com algumas características peculiares, mas que obedece a uma tipologia tipicamente romana, de planta rectangular, com portas em clavícula e com capacidade para duas cohortes. Terá sido um acampamento ocupado por um curto espaço de tempo e as investigações ainda decorrem com vista ao aprofundamento do conhecimento sobre este lugar.
E chegava a noite para ser passada no refúgio. À medida que o dia definhava e a paisagem se transformava com os tons do Sol pôr, o cansaço ia-se instalando e o corpo desejava a tranquilidade do sossego e do silêncio retemperador da montanha.
O refúgio estaria, aparentemente esgotado, porém, na camarata apenas três pessoas descansavam. Com a luz a tornar-se mais ténue e as sombras a esbaterem-se num negro profundo pelos recantos mais escondidos do quarto e da montanha, as luzes e os sons iam-se apagando, e lentamente mergulhava num limbo entre a realidade que me rodeava e um sono hipnótico... até que aquela figura entrou no quarto!
Meio estremunhado, senti-o a preparar o saco-cama e logo a seguir ter-se-á feito uma réstia de silêncio... o último que escutaria até aos primeiros raios de Sol. Não consigo compreender como alguém, que há partida tem consciência que poderá ser um incómodo para os outros, nunca toma medidas sérias para evitar ou diminuir a sua apneia barulhenta. Foi uma noite em claro com breves passagens por uma dormência embalada pelo vento que a certa altura fintava as frinchas da janela. Estas situações e acima de tudo a falta de descanso, levam-me a um estado de cansaço e irritação extremo, por entre insultos e protestos que tinham efeitos por alguns segundos apenas. Evitando uma guerra Ibérica, tive a sorte de os meus bastões de caminhada e as botas estarem arrumadas no cacifo, ou a coisa teria um rumo mais «violento». Nesta situação, nem uns bons tampões para os ouvidos me teriam valido!
As horas decorreram e chegara a hora do despertar para uma jornada que seria dura. Sabia que seria difícil, pois eu era o rosto e a figura de uma noite mal passada. Para este dia tínhamos previsto cruzar ao largo o Jou Sin Tierre e chegar a Cabaña Verónica subindo os Urrielles, pois os cabos que permitiam a subida para Horcados Rojos já há muito haviam sido removidos.
A caminhada não passou da imensidão e do deserto de Jou Sin Tierre, pois um cansaço extremo que me faziam não ter o discernimento suficiente para avaliar em segurança qualquer situação que pudesse surgir, levaram-me a tomar a decisão de voltar para trás e iniciar o longo regresso a Sotres passando pela Terenosa.
A montanha estará lá para uma próxima tentativa.
Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)