No próximo dia 1 de Junho terá lugar a partir das 15:00 em Leonte, Serra do Gerês, uma manifestação contra o pagamento da taxa de acesso à Mata de Albergaria.
Mais uma vez a sociedade civil se levanta num movimento popular contra a cobrança de mais uma taxa injusta e que só serve para enganar o povo e desviar recursos para tapar outros buracos do Estado esbanjador e que vive acima das suas possibilidades. Sim! É o Estado que vive acima daquilo que pode e não o povo!
A taxa de acesso à Mata de Albergaria é cobrada sobre o pretexto de que o dinheiro recolhido serve para uma melhor gestão e preservação dessa importante reserva biogenética. Assim o diz a portaria que regulamenta tal taxa. Porém, e desde que foi implementada, tem-se assistido ao abandono da Mata de Albergaria com o consequente declínio da sua qualidade como importante reserva e com o aparecimento de espécies invasoras, tais como as mimosas!
Pergunta-se então 'para onde vão os euros do Gerês?'
Na notícia publicada na edição on-line do Jornal de Notícias, Rogério Rodrigues, director do PNPG, refere que este ano a Mata de Albergaria será objecto de uma intervenção de beneficiação orçada em 70 mil euros, verba essa "quase exclusivamente" resultante das "portagens" de 2013, ano no qual foram arrecadados 63 mil euros! Além de ser conveniente surgir uma 'intervenção de beneficiação' quando esta problemática é levantada, é por demais justo questionar 'E então onde andam as portagens arrecadadas entre 2007 e 2012?' Porque não houve intervenção na Mata de Albergaria em anos anteriores e em especial em 2012 quando se sabe de forma não oficial que as portagens teriam rendido cerca de 75 mil euros? 'Onde param os euros do Gerês?'
Ainda segundo Ricardo Rodrigues, o objectivo do pagamento da taxa de acesso é de "alguma forma contribuir para um menor fluxo motorizado" naquilo a que classifica como horas de ponta as quais foram determinadas como sendo entre as 11.00 e as 18.30. Ora se em 100 carros, um deles não entrar ninguém pode negar que o fluxo é menor, isso é certo! No entanto, não existe algum estudo que prove que o fluxo de veículos é mais intenso dentro desse período. Aliás, de forma coincidente este é o período na qual se dá a cobrança não porque haja mais circulação automóvel, mas sim porque a grande maioria dos funcionários que faz essa tal cobrança desloca-se de zonas muito afastadas dos locais de portagem, com alguns elementos a virem de Vila Real!!! Anteriormente, o período de cobrança ocorria entre as 10.00 e as 19.00 (ou 19.30 aos fins-de-semana!) mas nesta altura eram jovens das aldeias próximas que participavam neste processo de cobrança!!! Assim, não existe qualquer base ou estudo que possa levar a essa conclusão a não ser o que foi aqui explicado ou então a constatação do senso comum de que ninguém faria cobrança de portagem no período após as 20.00 ou período nocturno!!!
Convém salientar que não é o pagamento de taxa o factor regulador do trânsito pois este pode ser regulado tendo no terreno uma forte presença de uma fiscalização que não existe no Parque Nacional da Peneda-Gerês. Esta área protegida tem um número reduzido de Vigilantes da Natureza que não se limitam somente à vigilância do nosso único parque nacional, mas também a vastas áreas em todo o Minho e parte de Trás-os-Montes. Assim, estes mesmos Vigilantes da Natureza são eles próprios vítimas da falta de investimento do Estado nas nossas áreas protegidas com os fundos a serem desviados para o pagamento de dívidas criadas pela falta de ética e pela falta de vergonha política!
Onde param os euros do Gerês???
A taxa de acesso à Mata de Albergaria é cobrada sobre o pretexto de que o dinheiro recolhido serve para uma melhor gestão e preservação dessa importante reserva biogenética. Assim o diz a portaria que regulamenta tal taxa. Porém, e desde que foi implementada, tem-se assistido ao abandono da Mata de Albergaria com o consequente declínio da sua qualidade como importante reserva e com o aparecimento de espécies invasoras, tais como as mimosas!
Pergunta-se então 'para onde vão os euros do Gerês?'
Na notícia publicada na edição on-line do Jornal de Notícias, Rogério Rodrigues, director do PNPG, refere que este ano a Mata de Albergaria será objecto de uma intervenção de beneficiação orçada em 70 mil euros, verba essa "quase exclusivamente" resultante das "portagens" de 2013, ano no qual foram arrecadados 63 mil euros! Além de ser conveniente surgir uma 'intervenção de beneficiação' quando esta problemática é levantada, é por demais justo questionar 'E então onde andam as portagens arrecadadas entre 2007 e 2012?' Porque não houve intervenção na Mata de Albergaria em anos anteriores e em especial em 2012 quando se sabe de forma não oficial que as portagens teriam rendido cerca de 75 mil euros? 'Onde param os euros do Gerês?'
Ainda segundo Ricardo Rodrigues, o objectivo do pagamento da taxa de acesso é de "alguma forma contribuir para um menor fluxo motorizado" naquilo a que classifica como horas de ponta as quais foram determinadas como sendo entre as 11.00 e as 18.30. Ora se em 100 carros, um deles não entrar ninguém pode negar que o fluxo é menor, isso é certo! No entanto, não existe algum estudo que prove que o fluxo de veículos é mais intenso dentro desse período. Aliás, de forma coincidente este é o período na qual se dá a cobrança não porque haja mais circulação automóvel, mas sim porque a grande maioria dos funcionários que faz essa tal cobrança desloca-se de zonas muito afastadas dos locais de portagem, com alguns elementos a virem de Vila Real!!! Anteriormente, o período de cobrança ocorria entre as 10.00 e as 19.00 (ou 19.30 aos fins-de-semana!) mas nesta altura eram jovens das aldeias próximas que participavam neste processo de cobrança!!! Assim, não existe qualquer base ou estudo que possa levar a essa conclusão a não ser o que foi aqui explicado ou então a constatação do senso comum de que ninguém faria cobrança de portagem no período após as 20.00 ou período nocturno!!!
Convém salientar que não é o pagamento de taxa o factor regulador do trânsito pois este pode ser regulado tendo no terreno uma forte presença de uma fiscalização que não existe no Parque Nacional da Peneda-Gerês. Esta área protegida tem um número reduzido de Vigilantes da Natureza que não se limitam somente à vigilância do nosso único parque nacional, mas também a vastas áreas em todo o Minho e parte de Trás-os-Montes. Assim, estes mesmos Vigilantes da Natureza são eles próprios vítimas da falta de investimento do Estado nas nossas áreas protegidas com os fundos a serem desviados para o pagamento de dívidas criadas pela falta de ética e pela falta de vergonha política!
Onde param os euros do Gerês???