São as pequenas coisas que tornam grande um dia. A caminhada é em sim uma experiência introspectiva, permite-nos dialogar com nós próprios por entre o silêncio ensurdecedor da montanha.
Todos os sentidos estão no máximo de alerta e no vislumbre de um olhar, um amontoado ordenado de pedras é o suficiente para tornar grande o dia. Assim foi na minha última caminhada pela Serra do Gerês. Um amontoado ordenado de pedras, formando dois pequenos muros, chamou-me a atenção. Certamente que em tempos idos aquele local serviu de porto de abrigo numa noite fria e isso é o suficiente para lhe dar o seu devido valor na História daquele espaço. O muro encontra-se na confluência da Corga de Candela com a Corga das Lamas do Compadre.
Fotografias © Rui C. Barbosa
3 comentários:
Esta construção era provalvemente um abrigo, á semelhança dos que existem nos carris, pois a norte desta construção existiu uma exploração de volfranio feita pelos habitantes locais da freguêsia.
Mais ou menos a que distância fica essa exploração?
Mais ou menos 200 metros.É uma exploração a ceu aberto.
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