Um jovem casal que se perdeu na Serra do Gerês, em Terras de Bouro, foi resgatado pela GNR ao início da madrugada desta terça-feira.
Notícia d'O Minho para ler aqui.
Fotografia: O MINHO / Arquivo
Um jovem casal que se perdeu na Serra do Gerês, em Terras de Bouro, foi resgatado pela GNR ao início da madrugada desta terça-feira.
Notícia d'O Minho para ler aqui.
Fotografia: O MINHO / Arquivo
Custa-me muito, mas mesmo muito, entender o porquê de haver organizações de passeios pedestres que insistem em colocar fitas de sinalização em trilhos previamente sinalizados!
Esta, tal como as «mariolas à la carte» são uma praga cíclica que por vezes surge nas montanhas. Mesmo havendo a necessidade de sinalizar os percursos já sinalizados, por que razão não há o cuidado de as recolher no final da caminhada?
Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
O cenário mágico da ponte sobre o Rio Maceira na Albergaria em dia de neve na Serra do Gerês.
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
Os dias irão continuar com céu limpo e muito frio nas Minas dos Carris, sem previsão de precipitação.
Segundo Carlos Fragoeiro, "Em pleno exercício de cidadania vimos por este meio denunciar atentado ambiental em curso no Parque Nacional Peneda-Gerês, sem qualquer resposta e intervenção por parte das entidades competentes, nomeadamente SEPNA, ICNF, Câmara Municipal de Melgaço e Junta de Freguesia de Castro Laboreiro e Lamas de Mouro:
Construção sem a obrigatória sinalética de licenciamento de piscina na margem do leito do Rio Laboreiro, em terreno de aluvião e zona de cheia, que para além de alterar a margem natural existente gera movimentação de inertes de necessário licenciamento pela Agência Portuguesa do Ambiente, I. P, e/ou ICNF por se encontrar em território do Parque Nacional Peneda-Gerês, desrespeitando ainda a Lei n.º 31/2016, de 23 de agosto no que se refere à utilização pública das margens de rio.
Foi apresentada denuncia ao SPENA no dia 29-12-2022, até à data sem qualquer resposta, e posteriormente solicitadas informações ao ICNF e à Freguesia de Castro Laboreiro e Lamas de Mouro."
Fotografias via Grupo de Montanhismo PNPG no Facebook
O abrigo pastoril do Cambalhão, Serra do Gerês, no extremo Norte do Vale de Teixeira.
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
A entrada do Parque Nacional da Peneda-Gerês na chegada ao Campo do Gerês, Serra do Gerês.
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
A semana começa soalheira, mas fria e assim vai continuar nos primeiros dias de Março nas Minas dos Carris.
"Faça Nascer uma Floresta no Gerês" é um evento ímpar que este ano terá lugar no 18 de Março, para além de algumas empresas de animação turística que estão alicerçadas na nossa aldeia este ano contamos com o trabalho do agrupamento de Escolas Padre Benjamim Salgado de Joane que nos desenharam o Cartaz. Entre os diversos alunos foi feito uma seleção pelos nossos Sócios do vencedor, que é o cartaz que promove este ano o nosso evento, a vencedora do Cartaz foi a Daniela Silva. No dia da nossa plantação serão exibidos no Ecomuseu de Barroso, Pólo de Fafião, Vezeira e a Serra todos os 9 trabalhos dos alunos que foram levados a concurso.
Os nossos eventos este ano passam a ser pagos previamente, e sendo assim pedimos que o valor seja transferido, bem como validado através de email que contenha o comprovativo de transferência bancária para eventosvezeira@gmail.com. Após recebermos o devido comprovativo, como o nome dos inscritos através desse comprovativo, iremos validar a inscrição, onde receberá um email de confirmação.
Dia 18 Março, 10h - Ponto de Encontro (Ecomuseu de Barroso, Pólo de Fafião)
Preço por Pessoa - 15€ (Almoço Comunitário no Parque de Merendas dos Areeiros)
Deixamos a ligação para que se possam inscrever contendo toda a informação necessária: aqui.
A Fraga do Sarilhão e a Fraga de Cima engalanaram-se de branco em dia de neve na Serra do Gerês.
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
O abrigo pastoril do Prado, Serra do Gerês.
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
Um artigo do PÚBLICO para ler aqui.
"Uma combinação entre esta protecção rigorosa e um “sistema eficaz” de medidas preventivas e compensatórias — isto é, medidas que permitam aos agricultores e criadores de gado não só evitarem os ataques de carnívoros, mas também serem indemnizados justamente, quando esses ataques ocorrem — é o caminho que “trará as melhores soluções”"
Fotografia: PIXABAY
Possibilidade de queda de neve nas Minas dos Carris a 25 de Fevereiro. Os próximos dias serão frios, mas sem precipitação e as temperaturas mínimas poderão atingir os -7.ºC.
No último fim de semana do mês de Fevereiro, o projeto transfronteiriço Vemo-nos no Monte organiza duas ações de voluntariado na Serra do Gerês, fomentando o intercâmbio entre os lados português e galego da fronteira. As ações terão lugar em Campo do Gerês e Rio Caldo e irão contar com a participação de 60 voluntários da Galiza, da Serra da Estrela e da Serra do Gerês.
Vemo-nos no Monte é uma iniciativa de voluntariado e formação ambiental transfronteiriça que pretende alertar para o problema das plantas exóticas invasoras nos territórios da Serra da Estrela, da zona fronteiriça e da Galiza e fomentar uma rede de brigadas cívicas com ações concretas no território. Ao longo de 18 meses, o projeto organiza ações nos concelhos de Seia e Gouveia na Serra da Estrela, na zona fronteiriça da Serra do Gerês e em territórios galegos. A iniciativa parte da experiência das Brigadas Deseucaliptizadoras que foram iniciadas, em 2018, pela associação galega Verdegaia, e rapidamente se tornaram uma rede cívica de intervenção em territórios sob risco elevado de incêndios florestais.
A saída de campo à Serra do Geres conta com duas ações. A primeira realiza-se no Sábado, 25 de Fevereiro, em Campo do Gerês, em parceria com o Agrupamento de Baldios da Serra do Gerês. No foco desta acção estará a aplicação de diferentes métodos de controlo de mimosa (Acácia dealbata). A tarde será dedicada à formação e troca de experiências no âmbito de um seminário sobre boas práticas de controlo de invasoras em terrenos comunitários que contará com a participação da investigadora Elizabete Marchante do projeto Invasoras.pt do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra. A intervenção de Domingo terá lugar do lado galego da raia, concentrando-se no controlo de eucalipto, numa ação em parceria com a comunidade de montes de Rio Caldo.
O intercâmbio de brigadas cívicas em jornadas teórico-práticas de combate às invasoras terá continuidade em finais de Abril, com a segunda viagem de voluntários para a Serra da Estrela, com duas ações no concelho de Gouveia, bem como um encontro de associações e movimentos cívicos sobre controlo de invasoras.
O projeto, cofinanciado pelo programa Erasmus+ da União Europeia e organizado pela Fundação Montescola, a Fundação CEER e a iniciativa cultural à escuta, tem ainda como objetivo criar uma plataforma digital que permitirá a inscrição de terrenos para futuras ações e a organização de grupos de voluntários. Além disso, a plataforma disponibilizará um conjunto de materiais educativos que serão elaborados com os parceiros do projeto, entre os quais se encontram o Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE), a plataforma Invasoras.pt do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra, a associação Veredas da Estrela e o Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens (CERVAS) de Gouveia. A ação na Serra do Gerês contam ainda com o apoio logístico da Câmara Municipal de Terras de Bouro e da Câmara Municipal de Gouveia.
A AMSB - Associação de Música Sacra de Braga desafiou-nos a abraçarmos a causa e em colaboração com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação, IP, no dia 25 de fevereiro, sábado, entre as 9h00 e as 12h30, abrimos as portas para acolher uma campanha de recolha de sangue e de potenciais dadores de medula óssea
Para doar sangue deve ter entre 18 e 45 anos, peso mínimo de 50 kg e altura mínima de 150 cm, ser saudável e não ter recebido transfusões de sangue desde 1980.
No dia basta comparecer, mas poderão inscrever-se enviando e-mail para: geral@amsb.pt.
O mês de Fevereiro termina com neve nas Minas dos Carris. O tempo frio que se irá manter na primeira semana de Março, irá prolongar as paisagens brancas nos altos das serras.
A perspectiva do Pé de Salgueiro, Serra do Gerês, descendo para o Curral da Raiz.
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
O dia 25 de Fevereiro trará festa à aldeia do Campo do Gerês!
Se por um lado, é o V.º capítulo do Encontro de Artes, Ecologia e Ruralidades que a Associação Rural Vivo organiza anualmente no Campo do Gerês, por outro lado, trata-se do primeiro de dois Eventos do projeto 'Aldeias Criativas' em curso.
Representativo da 'metade' do projeto, reunirá as apresentações dos 3 (dos 6) artistas que estiveram em residência artística até este mês - Frankão Gringo Sou EU (música), Rita Faia (ilustração), Beatriz Garrucho (dança), além de:
- oficina de feltragem de lã (processo ancestral) com Chloé Schaller,
- sessão de contos pelo contador de histórias Vítor Fernandes,
- uma mesa-redonda entre os artistas e a equipa,
- uma palestra com o músico e sociólogo das Artes Alix Sarrouy
- um concerto nocturno com a violoncelista Joana Guerra,
- a meio da manhã e da tarde, miúdos e graúdos poderão divertir-se numa atividade ao ar livre e aprender percussão corporal numa oficina com Manuel d'Apresentação,
O fim de festa dá pelo nome de DJ set Eyrada.
A fotografia que serve de base para este postal terá sido obtida pouco depois da abertura da estrada entre as Caldas do Gerês e o Campo do Gerês, numa obra realizada pelos Serviços Florestais e pela Câmara Municipal de Terras de Bouro.
O postal em si, foi enviado para Lisboa no dia 20 de Agosto de 1956.
Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
Inconfundíveis na paisagem da Serra do Gerês, a Roca Negra e a Rocalva servem nesta perspectiva de motivo de coroação ao Vale do Cando.
Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
Promovida por Rui Barbosa - Hiking & Trekking, terá lugar no próximo dia 25 de Setembro uma caminhada ao ponto mais alto da Serra do Soajo.
Mais informações aqui.
A face Norte da Roca Negra, Serra do Gerês, com o seu abrigo pastoril alagado na Chã de Roca Negra.
Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
As voltas da meteorologia apontam para a possibilidade de queda de neve nas Minas dos Carris entre 22 e 25 de Fevereiro. As acumulações serão pequenas, mas darão para mudar o cenário da montanha.
O encontro com a vida selvagem nas serranias do Parque Nacional - neste caso com as cabras-selvagens na Serra do Gerês - é sempre um momento único por algumas vezes que se repita. O respeito pela sua presença é um dever de todos; a sua preservação uma obrigação nacional.
Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
Expoente máximo da conservação da Natureza em Portugal, o Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) foi fundado em 1971 e é hoje a nossa joia da corona do Património Natural.
O PNPG, com cerca de 70.000 ha, estende-se dos planaltos da Mourela ao de Castro Laboreiro incluindo as serras da Peneda, Soajo, Amarela e Gerês. É uma região montanhosa, essencialmente granítica em cujas zonas de elevada altitude são visíveis os efeitos da última glaciação. Vales profundos e encaixados suportam uma densa rede hidrográfica que possibilita uma grande variedade de formas de vida e de vivências.
Notável diversidade botânica - bosques, matos, vegetação ripícola e turfeiras para além de matos húmidos - destacando-se a presença de várias espécies raras e endémicas. O PNPG alberga alguns dos mais importantes carvalhais de Portugal e tem uma diversidade de espécies faunísticas com estatutos diferenciados: endémicas (salamandra-lusitânica), ameaçadas (lobo-ibérico, cabra-montês) e de distribuição limitada (cartaxo-nortenho).
Este, que é o único parque nacional em Portugal, possui ainda um rico património histórico-cultural que inclui necrópoles megalíticas, vestígios da presença do Homem com 6.000 anos, vestígios da romanização, castelos medievais, espigueiros tradicionais, abrigos pastoris únicos em Portugal, velhos fornos, moinhos de água, levadas, socalcos, brandas (lugares ocupados no Verão), inverneiras (para onde as populações se «refugiavam» no Inverno), termas, etc. Acresce a curiosa implantação das aldeias serranas e a presença de núcleos de arquitetura tradicional bem preservados.
A Natureza no PNPG
Com grande expressão, os carvalhais ocupam parte dos vales dos rios Ramiscal, Peneda, Gerês e Beredo, sendo dominados pelos carvalhos negral e alvarinho. A menor altitude e nas vertentes mais expostas ao Sol destacam-se, pela abundância, o carvalho-alvarinho, o sobreiro, a gilbardeira, o padreiro e o azereiro. Nos de características mais atlânticas, dominam os carvalhos alvarinho e negral, acompanhados pelo arando, medronheiro, azevinho e satirião-macho. A maior altitude há manchas florestais dominadas por carvalho-negral.
Em diversas áreas encontramos aquilo que são denominados como “matos de substituição”, piornais, urzais, carquejais, tojais e giestais, que surgem em antigas áreas de carvalhal. Os matos dominantes são: os tojais, com tojo-molar e tojo-arnal. Por seu lado, os urzais são dominados por queiró e torga, aparecendo plantas como um alho-bravo, uma arméria, o lírio-do-gerês e um narciso. Nos matos de altitude temos o zimbro-rasteiro e urgueira; e os matos higrófilos compostos por margariça, lameirinha, tojo-molar, a carnívora orvalhinha, uma pinguícola (a Pinguicula lusitanica), a violeta-de-água, a junça-do-algodão e a gramínea Molinia caerulea, entre outras.
A vegetação ribeirinha merece destaque, não só pelas plantas que engloba mas também pelo importante papel que desempenha na estabilização das margens dos cursos de água, onde a elevada velocidade da água está associada a forte poder erosivo. Nos cursos de água ocorrem várias plantas consideradas como merecedoras de especial proteção, tais como o feto-de-botão, o salgueiro-anão, o vidoeiro, a grinalda, a erva-das-feiticeiras e angélicas. Temos também a presença do amieiro, do freixo-de-folhas-estreitas e do magnífico teixo.
O lírio-do-gerês ou lírio-da-serra (Iris boissieri) está criticamente em perigo, devido a uma colheita indiscriminada, que coloca em causa a sobrevivência da espécie. Esta planta bolbosa é um endemismo ibérico, i. e. apenas existe na Península Ibérica. Surge em solos pedregosos e em fendas de rochas, sendo muito comum nos matos de altitude da serra do Gerês. As suas atrativas flores de cor violeta e amarela, contrastam com as cores agrestes do seu habitat.
O PNPG tem cerca de 1200 espécies pertencentes a 9 grupos. Pela sua importância em termos de conservação destacam-se duas espécies de borboletas, a fritilária-dos-lameiros e a Callimorpha quadripunctaria, 2 escaravelhos, a vaca-loura e um longicórnio (o Cerambyx cerdo), e uma lesma (a Geomalacus maculosus). A vaca-loura é o maior escaravelho de Portugal e um dos maiores insetos da Europa, podendo os machos atingir os 8 cm de comprimento. Tem cor castanha avermelhada e acentuado dimorfismo sexual (i. e. machos e fêmeas têm aspeto diferente), sendo a cabeça e as mandíbulas do macho muito maiores do que as da fêmea e usadas para a defesa de território. As larvas alimentam-se de madeira em decomposição.
Nos cursos de água de montanha e de planalto foram inventariadas 5 espécies de peixes autóctones, sendo a mais abundante e característica a truta-comum (Salmo trutta fario). As restantes são a migradora enguia-europeia com estatuto de comercialmente ameaçada, o barbo-comum, a panjorca e a boga-do-norte.
Dado ser uma zona com bastante humidade aqui existem vários anfíbios como a salamandra-lusitânica, a salamandra-de-pintas-amarelas, o tritão-de-ventre-laranja, o tritão-palmado, o tritão-marmoreado, o sapo-parteiro-comum, a rã-de-focinho-pontiagudo, o sapo-de-unha-negra, o sapo-comum, o sapo-corredor, a rela-comum, a rã-ibérica e a rã-verde.
Nos répteis estão presentes cágado-de-carapaça-estriada, cágado-comum, a osga, o licranço, cobra-cega, o sardão, lagarto-de-água, lagartixa-de-bocage, lagartixa-ibérica, lagartixa-do-mato, cobra-de-pernas-pentadáctila, cobra-de-pernas-tridáctila, cobra-lisa-europeia, cobra-lisa-meridional, cobra-de-escada, cobra-rateira, cobra-de-água-viperina, cobra-de-água-de-colar, a víbora-cornuda e a víbora-de-seoane.
Cerca de 170 espécies (residentes, estivais, invernantes e ocasionais), sendo de destacar o planalto da Mourela para a observação de aves. Pela reduzida distribuição em Portugal ou estatuto de conservação destacam-se a águia-real, a gralha-de-bico-vermelho, o bufo-real, o tartaranhão-cinzento, o falcão-abelheiro, a narceja, o picanço-de-dorso-ruivo, a escrevedeira-amarela, toutinegra-das-figueiras e o cartaxo-nortenho.
Entre outras espécies de aves temos o melro-d’água, o tartaranhão-caçador, o açor, o cuco, noitibó-cinzento, andorinhão-pálido, melro-das-rochas, corvo, cruza-bico e o dom-fafe.
Depois de mais de um século, a cabra-montês (a Capra pyrenaica) regressou beneficiando de um projeto galego de reintrodução. Destaque para o corço (o Capreolus capreolus), emblema do parque, o lobo (Canis lupus), a marta, o arminho, o gato-bravo, a lontra, a toupeira-de-água, o musaranho-de-água, sendo estes três com hábitos semiaquáticos. De referir ainda o musaranho-de-dentes-vermelhos e o esquilo-vermelho.
O PNPG alberga quinze espécies de morcegos, incluindo o criticamente em perigo morcego-de-ferradura-mediterrânico (Rhinolophus euryale), o morcego-de-ferradura-grande, o morcego-de-ferradura-pequeno, o vulnerável morcego-rato-grande (Myotis myotis), o morcego-lanudo, o morcego-negro e o morcego-arborícola-pequeno (Nyctalus leisleri).
Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
Na língua portuguesa define-se 'cidadelha' como uma cidade pequena ou pouco importante. A toponímia reflecte a história e a ocupação dos lugares. Assim, é fácil fazer a relação entre este topónimo na Serra do Gerês e a possível existência de um povoado nas redondezas. De facto, a existência das figuras rupestres de Absedo, será mais um elemento a ter em conta sobre a importância daquela área.
A fotografia mostra a grande mariola que substitui o antigo marco triangulado que ali existiu e são também visíveis os Currais de Cidadelha, além do topo de Borrageiros.
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
"Fios de Luz" é uma narrativa serrana por Júlio Marques que retrata vivência de um homem da cidade nas serranias do Parque Nacional da Peneda-Gerês.
Absorvido pelo silêncio e ambiente da aldeia, Júlio Marques é um novo serrano com residência em Fafião que junta a sua experiência cosmopolita e a tranquilidade da aldeia. Através da sua objectiva, juntam-se dois mundos aparentemente antagonistas e secantes, mas que vivem numa interdependência mútua.
Vindo da cidade e com a alma na serra, as fotografias de Júlio Marques retratam momentos registados em sinapses - verdadeiros "Fios de Luz" - na sua relação entre o Homem (que se quer mais Natural) e a Natureza, que não tem de ser necessariamente mais Humana.
"Fios de Luz" está patente no Ecomuseu de Barroso 'Casa do Capitão', em Salto, entre 18 de Fevereiro e 21 de Maio. A sua inauguração ocorre às 15h00 do dia 18 de Fevereiro.
Na sequência da publicação que ontem fiz aqui neste blogue - Visitar as Minas dos Carris - Um Manual para Tótos (Actualização!), é pertinente também republicar um outro texto que nos fala dos procedimentos para solicitar as autorizações para visitar as áreas de protecção total do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG).
O texto já foi várias vezes publicado neste blogue, sendo no entanto adaptado e corrigido quando necessário.
Procedimento para solicitar autorização para actividades de visitação no PNPG
Os restos do velho marco triangulado da Chã da Fonte que assinala uma das duas elevações existente no Outeiro do Pássaro, Serra do Gerês.
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
Os últimos dias da semana serão soalheiros nas Minas dos Carris, esperando-se nebulosidade a partir do dia 20 de Fevereiro e possivelmente chuva no dia seguinte.
O resto da semana trará dias de Sol às Minas dos Carris, esperando-se chuva no início da próxima semana.