terça-feira, 30 de junho de 2009

Geocaching no Parque Nacional da Peneda-Gerês

Carris, 26 de Abril de 2008

Gostava de ler a vossa opinião relativamente a este assunto e no que diz respeito à prática do Geocaching dentro da área do Parque Nacional da Peneda-Gerês e mais precisamente dentro das suas áreas de protecção especial.

Vamos primeiro definir o que é o Geocaching. Segundo a página oficial do Geocaching (disponível em http://www.geocaching.com/) - Geocaching - The Official Global GPS Cache Hunt Site -, o "Geocaching é uma caça ao tesouro de alta-tecnologia praticada em todo o mundo por aventureiros equipados com dispositivos GPS. A ideia básica é a localização de contentores escondidos no exterior, denominados geocaches, e partilhar as suas experiências online. O Geocaching é praticado por pessoas de todos os grupos etários, com um forte sentido de comunidade e de apoio ao meio ambiente."

Como se pratica o Geocaching? Segundo a página na Wikipédia dedicada a esta actividade (http://pt.wikipedia.org/wiki/Geocaching), "numa cache tradicional, um geocacher coloca um livro de registos, caneta ou lápis e os pequenos tesouros, num saco à prova de água, e depois anota as coordenadas WGS84 (latitude e longitude) da cache. Estas, em conjunto com outra informação sobre o local do esconderijo, são publicadas na Internet. Os outros geocachers, os descobridores, lêem essa página e, com receptores GPS, procuram-na. Quando o conseguem, registam o achado na mesma página. Os Geocachers são livres de colocar ou retirar objectos da cache, normalmente por troca de coisas de pequeno valor, de modo a haver sempre qualquer recordação para trazer."

Um aspecto relacionado com a protecção do ambiente dentro desta actividade, são os denominados eventos CITO. Ainda segundo página na Wikipédia dedicada a esta actividade, "uma das características que diferencia o Geocaching de outras actividades é o esforço feito no sentido de preservar a natureza e criar consciência ambientalista. Para tal, é normalmente pedido aos utilizadores que removam algum lixo das áreas onde praticam geocaching ("Cache In, Trash Out" - CITO) e que deixem as áreas visitadas iguais ou em melhor estado que as encontraram ("Leave No Trace", "Take Nothing But Photos, Leave Nothing But Footsteps"). É usual também a realização de eventos CITO listados em http://www.cacheintrashout.com/ que envolvem milhares de geocachers em todo o mundo limpando uma área em particular."

A questão que coloco é a seguinte, apesar da sua consciência ambientalista a prática desta actividade implica a introdução de um elemento estranho no meio ambiente, isto é a própria cache. Assim, não será uma contradição a colocação de geocaches em locais cuja a protecção ambiental adquire uma referência especial tal como são as áreas protegidas como o Parque Nacional da Peneda-Gerês? Uma pergunta pertinente para a qual gostava de saber a vossa opinião.

Fotografia: © Rui C. Barbosa

Sondagem

Não sendo obviamente uma amostra nem uma sondagem de valor científico, a percentagem das respostas daqueles que não concordam com o pagamento de uma taxa de acesso pelas viaturas motorizadas á Mata de Albergaria, é significativo.

Convém recordar o enquadramento que foi feito pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês relativamente á cobrança desta taxa. Em Julho de 2008 era distribuída uma informação aos visitantes da Mata de Albergaria na qual se lia que "Pela importância que representa para a conservação da natureza e da biodiversidade, a Mata de Albergaria - Palheiros foi classificada como Reserva Biogenética pelo Conselho da Europa e integra Zonas de Protecção Parcial e Total da Área de Ambiente Natural definida pelo Plano de Ordenamento do PNPG." A mesma informação continua referindo que "No entanto, esta Mata sofre muitas perturbações, fundamentalmente no Verão, período em que muitas pessoas a querem visitar, utilizando o seu próprio automóvel. Para tentar proteger esta Mata, que contém valores patrimoniais únicos, o Parque Nacional tem vindo a aplicar um conjunto de medidas para condicionar o acesso automóvel nas estradas florestais que servem a Mata de Albergaria: na estrada florestal de Leonte à Portela do Homem e na estrada florestal da Bouça da Mó até ao entroncamento com a estrada Leonte - Portela do Homem. Nos últimos anos este condicionamento consistiu na proibição de parar e estacionar dentro da Mata e em controlar o volume de tráfego nos feriados e fins-de-semana."

No entanto, tornou-se evidente que estas medidas, que não são aplicáveis a todos, não foram suficientes para proteger a Mata de Albergaria. A informação do PNPG de Julho de 2008 continua, "Desde Junho de 2007, a entrada de viaturas motorizadas está ainda condicionada ao pagamento de uma taxa de acesso por dia de circulação. A receita proveniente desta taxa é empregue em acções de gestão e conservação da biodiversidade desta Mata." Este pagamente é uma medida com a qual se procura "ordenar a circulação automóvel e a visita a este espaço, criando e incentivando alternativas à utilização do transporte individual motorizado e sensibilizando para outras formas de contacto com a Natureza."

Parece-me ser uma causa nobre esta imposta pelo PNPG há já vários anos, porém os resultados não estão à vista de ninguém caso existam e esta poderá não passar de mais uma medida impopular de um Director que não deixou muitas saudades nas populações e utilizadores do PN. No entanto, se existem resultados o seu impacto é tão diminuto que escapa ao turista ou utilizador-pagador da taxa. Obviamente que queremos todos acreditar que estes condicionamentos têm um resultado, mas mais uma vez o Parque Nacional da Peneda-Gerês falha rotundamente na comunicação com quem o visita frequentemente. Para quem todos os fins-de-semana usufrui do Parque Nacional, passa completamente despercebida qualquer melhoria ou intervenção levada a cabo nos últimos anos na Mata da Albergaria e que tenha resultado da cobrança desta taxa...

Por outro lado, o pagamento de uma taxa é para muitos um livre-trânsito, o adquirir de um direito a usufruir de algo que é de todos e que receberá uma contribuição anual por parte do estado e que assim se poderá ver no direito de usar e abusar. É assim legítimo questionar se não estaremos a ser duplamente taxados quando previamente pagamos os nossos impostos que se deverão destinar a orçamentar o Parque Nacional e a dotá-lo de meios para a preservação do seu espaço? Qual p verdadeiro efeito e resultados da aplicação desta taxa de acesso? Condiciona de facto a circulação na zona pretendida? Qual a figura jurídica das pessoas que se encontram nas zonas de controlo de trânsito: simples cobradores/controladores ou informadores ao serviço do Parque Nacional? Por outro lado, será que o valor taxado nos anos anteriores não terá sido já suficiente para se levar a cabo um ordenamento sério da Portela do Homem?

Dos 108 votantes na sondagem aqui levada a cabo, 81(75%) referiram não concordar com o pagamento de uma taxa de passagem na estrada que liga a Portela de Leonte, a Portela do Homem e a Bouça da Mó. Por outro lado, 27 destes votantes (25%) referiram concordar com o pagamento desta taxa.

Fotografia: © José Moreira

Fotografia: © Rui C. Barbosa

Fotografia: © Rui C. Barbosa

Notas Históricas (XCIX)

Carris, 28 de Junho de 1983

O pedido de suspensão da lavra que havia sido solicitado pela Sociedade das Minas do Gerês Lda. a 17 de Junho de 1983 é indeferido a 28 de Junho de 1983 devido ao facto desta sociedade não ter cumprido com o que fora previamente estabelecido no que diz respeito aos dados sobre o jazigo, estudos ali realizados, trabalhos existentes e investimentos efectuados. Por outro lado, é também referido que o pedido de suspensão da lavra havia sido entregue fora do prazo estipulado.

Fotografia: © Rui C. Barbosa

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Postais do Gerês (XVI) - GEREZ, Estabelecimento thermal de 2.ª classe

Um aspecto interessante das Caldas do Gerês do princípio do Século XX e que nos trás à memória a vila actual com os seus edifícios termais.

Este postal é o n.º 14 de uma colecção editada pela "Photographia Nacional".

Fotografia: © Rui C. Barbosa

Regresso às Terras Altas de Xertelo (III)

Carris, 4 de Junho de 2007

O blogue Carris está a organizar uma caminhada de regresso às terras altas de Xertelo tentando assim cumprir o programa que teve de ser alterado na actividade "Viagem às Terras Altas de Xertelo" levada a cabo a 18 de Abril. Inicialmente prevista para o dia 26 de Julho, a actividade "Regresso às Terras Altas de Xertelo" foi antecipada para o dia 19 de Julho.

A Serra do Gerês é pontilhada aqui e ali por locais que despertam a curiosidade do visitante. Estando alerta para a exploração mineira que em tempos se fez no Gerês, foi com satisfação que há muitos meses atrás cheguei ao alto do Castanheiro e aí tive a oportunidade de ver os parcos vestígios que restaram da concessão mineira que foi explorada tanto pela Sociedade Mineira dos Castelos Lda como pela Sociedade das Minas do Gerês Lda, concessionárias das minas que mais tarde ficariam conhecidas como as Minas dos Carris.

Certamente que a Serra do Gerês esconde outros recantos como o Castanheiro e será objectivo desta actividade descobrir as terras altas de Xertelo numa viagem a um mundo fantástico de formas graníticas que vão apelar ao nosso ser.

O limite de inscrições é de 10 pessoas e a inscrição é gratuíta.

Fotografia: © Rui C. Barbosa

Marcos de fronteira (IV)

Encosta do Sol, 21 de Junho de 2009

Uma nova série de fotografias que mostram os marcos de fronteira existentes na cumeada da Encosta do Sol (entre o marco de fronteira n.º 21 e o marco de fronteira n.º 30, exceptuando os marcos de fronteira n.º 26 e 27).

Fotografias: © Rui C. Barbosa

domingo, 28 de junho de 2009

Memórias do volfrâmio no Gerês

Carris, anos 50

Algo que passa completamente ao lado da maioria das pessoas que visitam as Minas dos Carris, é que aquele local em tempos fervilhou de actividade num ambiente que nos faz lembrar os melhores clássicos cinematográficos do Velho Oeste.

Infelizmente, hoje Carris é uma desbotada memória do que foi... Se por um lado ainda bem que assim o é, por outro deixou-se perder muito do património que poderia ter sido transformado numa recordação viva de um tempo que muitos tentam esquecer. Alguém não teve ou foi capaz de ter a visão necessária para preservar essa memória, envolto pelas paredes de um gabinete decorado com um diploma que na verdade não passa de um papel sem valor quando não se tem a capacidade de olhar e projectar um melhor futuro...

Fotografias: © José Rodrigues de Sousa / Rui C. Barbosa

sábado, 27 de junho de 2009

...um infinito vazio de estrelas.

Carris, 19 de Julho de 2007

...o pôr-do-sol é como um punhal, uma maldição.
As sombras que se projectam, eternas no granito frio da montanha...
Não desejamos a luz da manhã...
...vivemos eternos na penumbra da noite, como fantasmas num infinito vazio de estrelas...

Como uma maldição...
...eternamente presos numa realidade que não é a nossa...
O corpo estremece ao toque frio dos teus dedos...
...o aceno final quando partimos para lá dos vales... olhamos juntos para os cumes de gelo...

Tudo o que me fazes...
...talvez nada importe perante o teu sorriso.
...Negro como o metal frio que em volve, como uma realidade distorcida...
...porque não notas?

Imensamente, um abismo negro perante os meus pés...
...algo que me tire a dor. A recordação do beijo...
...o que percorre a minha pele?
Um murmúrio... um suspirar... fechas os olhos, ao eterno...
Lentamente deslizamos para a memória... um esquecimento eterno...

Fotografia: © Rui C. Barbosa

Memória Descritiva e Justificativa - Mina de volframite - "Lamalonga 1" - Plano de lavra

Carris, 26 de Julho de 1943

Datada de 26 de Julho de 1943, a Sociedade Mineira dos Castelos Lda. apresentava a Memória Descritiva e Justificativa bem como o Plano de Lavra para a mina de volframite da Lamalonga 1. Esta mina seria mais tarde englobada num todo denominado Minas dos Carris dos quais fazem parte as concessões do Salto do Lobo, Corga das Negras n.º 1 e mais tarde o Castanheiro e Borrageiro (ou Borrageiras).

O seguinte texto é uma transcrição integral do referido documento sem qualquer correcção ortográfica ou alteração a nível do texto.

"Memória Descritiva e Justificativa - Mina de volframite - "Lamalonga 1" - Plano de lavra

Propriedade - Pertence esta mina á firma SOCIEDADE MINEIRA DOS CASTELOS, LIMITADA, com séde no Porto á Rua de Fernandes Tomas, 749-1º.

Situação - Fica a mina no sitio denominado "Lamalonga", freguesia de Cabril, concelho de Montalegre, distrito de Vila Real.

O ponto de partida é definido pela seguintes coordenada referidas ao castelo de S. Jorge M = -90.850,0 e P = - 343.650,0.

Este ponto de partida foi devidamente ligado á rêde geral de triangulação do País, por intermédio dos vértices trigonométricos:

Carris M = -90.055,1 P = -344.768,2
Matança M = -91.620,4 P = -343.432,1
Compadre M = -92.891,5 P = -344.348,9

coordenadas com origem no Castelo de S. Jorge.

Topografia e culturas - A topografia da região apresenta desníveis acentuados. Os terrenos são báldios e incultos.

Geologia - A região á essencialmente granítica.

Jazigo - O jazigo para o qual se apresenta o plano de lavra, é constituido por depósitos aluvianários constituidos por volframite, aparecendo tambem outros minerais associados. Pelas pesquizas realizadas, verificou-se que a média de altura dêsses depósitos é de 1,50 metros, encontrando-se a maior altura para jusante da linha de água.

Os depósitos superfíciais têem uma espessura de uns 0,20 metros, seguindo-se inferiormente uma zona com, aproximadamente, 0,60 metros de estéril.

Junto da rocha-leito encontram-se os aluviões mais ricos, com uma altura de 0,30 metros seguindo-se-lhe superiormente uma zona muito pouco mineralizada con uns 0,40 metros de espessura.

Nas peças desenhadas figura um córte do terreno, mostrando a constituição da camada aluvionária.

Pesquizas - Constaram estes na abertura de vários poços ao longo da depressão por onde corre a linha de água, com o fim de se ajuizar do valôr e riqueza da camada. Estes poços foram aprofundados até penetrar na recha-leito.

Plano de lavra - O método de exploração que se pretende adoptar nêste jazigo consiste na abertura de valas distanciadas de cerca de 50 metros umas das outras e de fórma a atingir a profundidade da rocha-leito. Estas valas vão avançando normalmente á sua direcção e sempre á medida que se retira a camada mineralizada.

Ao mesmo tempo que se faz o avanço, o estéril é removido á pá para traz, entulhando deste modo a parte desmontada. A camada de terra arável será removida de fórma a reconstituir-se a primitiva formação.

As terras mineralizadas são, por agora, sujeitas a uma lavagem, em caleiras, de modo a obter-se uma regular concentração.

As terras são transportadas até ás caleiras em carrinhos de mão que nos regresso transportam o estéril resultante da lavagem, indo entulhar os vazios ainda existentes. Os concentrados obtidos serão transportados em muares até ao local denominado Albergaria, seguindo daqui por viaturas automóveis á oficina de tratamento que esta Sociedade possui na Cidade do Porto.

O aluvião abrange uma área de 700 x 150 o que com a profundidade média de 1,5 metros dá um volume de 157.000m3 de material a tratar com o teor médio de 2%.

Todo o transporte de tout-venant e estéril que inicialmente é feito em carros de mão, será o mais rapidamente feito por material Decauville.

Tem esta Sociedade em construção um caminho que ligará o local "Albergaria" á sua concessão "Salto do Lobo", numa extensão aproximada de 9 km.

Logo que seja possivel transportar maquinismos, projecta-se montar uma lavaria mecánica que tratará diáriamente 60 a 100 toneladas de terras.

Este projecto será apresentado no momento oportuno.

Esgôto - O terreno não é muito alagadiço, pelo que se julga suficiente o escoamento das águas através da linha de água. Contudo, se no Inverno fôr necessário, com facilidade se drena o terreno pelo afundamento da linha de água.

Mão de obra - Julga-se mais que suficiente o recrutamento do pessoal nas povoações mais próximas.

Instalações - Por agora. serão utilizadas as qie a Sociedade tem na área da concessão "Salto do Lobo".

Orçamento - Dada a proximidade da já citada concessão "Salto do Lobo", serão utilizados os recursos de que esta Sociedade ali dispõe em ferramentas e demais acessórios. Assim, prevê-se o seguinte orçamento:

Mão de obra ------------20.000$00
Ferramentas -------------5.000$00
Diversos e imprevistos --- 2.500$00
27.500$00

Porto, 26 de Julho de 1943

O Director Técnico
FRANCISCO DA SILVA PINTO,
Engenheiro de Minas"

Fotografia: © Rui C. Barbosa

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Para uma história das Caldas do Gerês, pelo Dr. Ricardo Jorge (V)

Continuo a reprodução dos textos do Dr. Ricardo Jorge com os quais pretendia em 1891 traçar uma história das Caldas do Gerês. Estes textos foram publicados nesse ano na obra "Caldas do Gerez - Guia Thermal" e são uma primeira aproximação, que chamarei de académica, para um traçado histórico da vila termal.

Para manter o rigor do texto, decidi não o adaptar ao português actual mantendo assim as características da nossa língua mãe em finais do Século XIX.

"(...)

Enfeitaram-na com uma taboleta arrebiscada de vermelhão e douraduras, estampando-lhe as armas de D. João V. O tempo carcomiu a taboa e muito asisado safou uma imbecil quadra que ainda em meado do seculo de deixava lêr:

Quando o rei antes pai chamar-se deve
He sempre philantropo o magistrado;
Assim Barroso d'esta fonte a ideia
Bebeu na fonte do real cuidado.

O torso verso é a legitima epigraphe do torto estabelecimento balnear, parto da ignorancia e da barbaridade, como lhe chamou Rebello de Carvalho. Bem maior ignorancia e barbaridade tem sido a sustentação até agora das thermas de D. João V - um benefício no seu tempo, hoje um padrão vergonhoso de desmasêlo.

Almas caridosas foram fazendo addições à obra creada pelo provedor de Guimarães; estas cerziduras, que concluiram o rosario dos casebres, tal qual se vê, ainda são peores que o original. Mais mal amanhados, distinguem-se pela falta da pyramide acuminada; a cobertura é de telha mourisca, que impingiram também ao Forte, demolindo-lhe a abobada que sobre a calidissima nascente formava uma estufa de que só por milagre se sahiria impune. O Almas, o Borges e Duas-Bicas fizeram-se pouco além de 1780, a expensas de philantropos de Guimarães e Porto. Em 1811, quando José dos Santos Dias fez a thermometria dos banhos, já os poços tinham com pequena diferença a conta e a disposoção actuaes.

(...)"

Fotografia - Estampa da colecção pessoal de Miguel Campos Costa mostrando um cenário no pátio interior de um dos hoteis termais das Caldas do Gerês.

Notas Históricas (XCVIII)

Carris, 26 de Junho de 1980

Nesta data, e por despacho do então Director-Geral de Geologia e Minas da Secretaria de Estado da Energia e Minas do Ministério da Industria e Energia, é aprovada a nomeação do Eng Adriano Fernando Barros como Director Técnico das minas do Salto do Lobo, Corga das Negras n.º 1, Castanheiro e Lamalonga n.º 1.

A 24 de Junho de 1980 havia sido enviada uma comunicação ao Eng. Rodrigo Viana Correa, anterior Director Técnico, relativa à apresentação de um novo nome para o seu cargo.

Fotografia: © Rui C. Barbosa

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Outros lugares de Carris (XCIX)

Carris, 1 de Junho de 2008

...uma janela para lugar nenhum.

Fotografia: © Rui C. Barbosa

Marcos de fronteira (III)

Encosta do Sol, 21 de Junho de 2009

Uma nova série de fotografias que mostram os marcos de fronteira existentes na cumeada da Encosta do Sol (entre o marco de fronteira n.º 11 e o marco de fronteira n.º 20, exceptuando o marco de fronteira n.º 16).

Decidi também incluir algumas das fotografias do Instituto Geográfico do Exército que mostram os marcos de fronteira permitindo assim uma comparação com o seu estado actual.
Fotografias: © Rui C. Barbosa

Fotografias: © Instituto Geográfico do Exército

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Trilho da Cumeada (VIII)

Terceira e última série de fotografias do Trilho da Cumeada do dia 21 de Junho de 2009...

...a continuação dos grandes espaços na Serra do Gerês.

Fotografias: © Rui C. Barbosa