quarta-feira, 18 de novembro de 2020

A electricidade nas Minas dos Carris

 


Ao contrário do que acontecia com a sua congénere galega, a mina Mercedes As Sombras, as Minas dos Carris nunca estiveram ligadas à rede central de fornecimento de energia eléctrica nacional. Assim, havia a necessidade de se operar um conjunto de geradores para o fornecimento de energia eléctrica tanto para as operações mineiras como para as tarefas do dia-a-dia.

Em 1953, o complexo mineiro já estava equipado com três centrais de produção de energia: um grupo gerador Deutz – Klockner de 54 CV, 2 cilindros a 2 tempos, 650 rpm, acoplado com uma correia a um alternador Asea de 380 / 400 V, 40 KVA, 32 KW, 1.000 rpm; um grupo gerador McLaren Ricardo de 99 CV de 4 cilindros a 4 tempos e 1.000 rpm, acoplado com um alternador Brush de 380 / 400 V, 69 KVA, 55 KW e 1.000 rpm; e dois grupos geradores Blakstone de 170 CV de 5 cilindros a 4 tempos, 500 rpm, acoplados a alternadores Diesel Driven Crompton Parkinson de 400 / 440 V, 125 KVA e 100 KW (dados referentes a cada unidade).



As duas primeiras fotografias mostram um dos grupos geradores Blakstone de 170 CV em 1953, enquanto que a imagem em baixo mostra um desses grupos em 1971.

Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

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