sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Depois ...o nada!


Silêncio...
Apagar a vela da existência
extinguir-me como uma chama, pequena num quarto escuro.
O que restar de mim,
a cera endurecida espalhada pelo chão ou um pingo no limiar da queda.
A escuridão que vence o raio de luz
O fumo que se dissipa no ar.
Depois
...o nada!
Silêncio. Silêncio absoluto num tempo sem fim.
O frio que me acaricia a pele e toma conta dela.
As memórias que se esvaem num turbilhão de coisa nenhuma
E de novo o silêncio...
Profundo, negro, triste...
Dormir e não sonhar
...o fim.

Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)