quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018
De uma lágrima... efémera
Sinto a saudade que me raspa na pele...
...e o sal que me queima a ferida aberta.
Nas noites frias de solidão quando o vento te sussurra na alma
...palavras de um conforto fugaz.
Sentes a nostalgia dos dias que se desvanecem como a luz no escuro.
A imensidão do abismo que se estende para lá de ti.
Escuro.
Sombrio.
Gélido e implacável na sua escuridão...
No momento, quando fitas o amanhã e a saudade dos dias que hão-de vir,
a lágrima que escorre... efémera no torpor do momento inconsciente.
E deslizas numa paz que te rodeia.
Calma.
Como o silêncio dos dias na montanha
No último olhar... a mágoa.
No último olhar, triste, a sombra
No último olhar... o toque
...o teu beijo. Que fica... efémero na memória dos tempos presentes.
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
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