A rudeza da montanha com a paisagem dos Cornos da Fonte Fria vistos desde o Pico da Nevosa, Serra do Gerês.
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
A rudeza da montanha com a paisagem dos Cornos da Fonte Fria vistos desde o Pico da Nevosa, Serra do Gerês.
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
Aqui está o programa do Festival Folk Terras de Júnias que terá lugar a 5 de Julho de 2025 em Pitões das Júnias.
No dia 5 de Julho terá lugar um trekking às Minas dos Carris com uma visita interpretada ao complexo mineiro.
Este evento é promovido por RB Hiking & Trekking e constará de uma caminhada através do Vale do Alto Homem, no Parque Nacional da Peneda-Gerês.
A visita será interpretada pelo autor do livro "Minas dos Carris - Histórias Mineiras na Serra do Gerês".
As vagas são limitadas.
Mais informações aqui!
O abrigo pastoril do Curral de Biduiças é sempre um bom motivo fotográfico para quem demanda a tranquilidade e o silêncio da Serra do Gerês.
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
Subindo a Corga da Abelheira e chegando a Entre Caminhos, depara-se-nos uma das paisagens mais empolgantes da Serra do Gerês dominada pelos altos dos Cornos de Candela.
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
Ultimamente, deparamo-nos com frequência com notícias sobre acidentes na montanha. Mas será que sabemos distinguir os acidentes de montanha, atividades técnicas — como o montanhismo, escalada ou alpinismo — dos acidentes com turistas ou “passeantes” ocasionais?
É importante refletir: não é tudo a mesma coisa.
Agrupar todos os incidentes sob o rótulo de “estatísticas de montanha”, sem distinguir o contexto, é problemático. Porquê?
Desvaloriza o conhecimento, a preparação e a experiência dos praticantes regulares.
Estigmatiza o montanhismo como uma atividade “perigosa” por natureza.
Não contribui para a prevenção, nem para a educação de quem está agora a dar os primeiros passos na montanha.
Nos últimos anos, o número de pessoas a visitar zonas de montanha cresceu exponencialmente. Redes sociais, fotos deslumbrantes, locais “secretos”, desafios que parecem acessíveis a todos... Mas nem sempre se vê o que está por detrás da lente do telemóvel ou da câmara: o risco, o imprevisto, a preparação necessária.
Hoje, a facilidade com que se pode chamar ajuda é, por um lado, positiva. Mas pode tornar-se perigosa se for usada como plano A — o único plano — para colmatar a falta de consciência, preparação física ou de formação.
A montanha não é um parque temático. Não é uma ida ao centro comercial. É um espaço natural exigente, que exige respeito, conhecimento e humildade.
Mesmo com experiência, todos estamos sujeitos a imprevistos. Mas, com informação, formação e responsabilidade, muitos acidentes podem ser evitados.
Com isto não pretendo denegrir o turismo de montanha, nem sugerir que certos públicos não devem lá estar, pelo contrário.
É, antes de tudo, um convite à consciencialização.
Todos têm direito à montanha.
Visita, sim! Mas aprende, prepara-te e respeita o ambiente — e os teus próprios limites.
A montanha pede-nos isso.
As equipas de socorro agradecem.
E tu desfrutas mais...
Boas atividades!
Texto: António Afonso
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
O Município de Terras de Bouro anuncia que estão abertas as inscrições para o programa Voluntariado Jovem para as Florestas.
No âmbito das candidaturas para a juventude do Instituto Português do Desporto e Juventude, o município de Terras de Bouro mais uma vez participa no programa Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas. Estas ações são levadas a cabo para promover práticas no âmbito da proteção da natureza, florestas e respetivos ecossistemas.
Objetivos:
• Promover práticas de voluntariado jovem no âmbito da preservação da natureza, florestas e respetivos ecossistemas;
• Promover a aquisição de competências transversais no âmbito da participação e cidadania junto dos/as jovens;
• Sensibilizar as populações em geral para as práticas que promovam a descarbonização da sociedade, tornem a economia circular e valorizem os territórios;
• Sensibilizar a comunidade para a preservação da natureza e para o seu papel na qualidade de vida;
• Prevenir os incêndios florestais e outras catástrofes com impacto ambiental;
• Sublinhar a importância de uma participação ativa na prevenção e na solução dos problemas ambientais;
• Mobilizar para a criação de valores e práticas ambientais, individuais e coletivas, sociais e institucionais e de sã relação com o território;
• Promover uma cultura de corresponsabilidade em termos de sustentabilidade.
Se tens entre 14 anos de idade e os 30 entra no seguinte link e faz a tua inscrição aqui!
Nota: inscrições limitadas
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
A maior parte dos currais de pastoreio da Serra do Gerês apresentam-nos com um abrigo (forno) pastoril. No entanto, o caso do Curral de Cabanas Novas (ou "do Conde de S. Lourenço") - localizado na Chã das Abrótegas - é peculiar, pois nas proximidades surgem vários abrigos pastoris que certamente terão contribuído para a sua designação.
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
Algumas das ruínas do velho complexo mineiro dos Carris surgem nesta perspectiva do Pico da Nevosa, o ponto mais elevado da Serra do Gerês.
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
Uma manhã primaveril e uma tarde de calor tórrido, é assim que se caracteriza este dia que escolhi para «procurar» uma ruína em Lamas de Homem antes de me dirigir às Minas dos Carris.
A caminhada começou cedo e foi feita por uma manhã típica de Primavera com um ar fresco que facilitou a passada. No entanto, a sombra que ainda resistia na passagem do Modorno foi bem-vinda. Por uma dica do Renato Pereira, o objectivo era «descobrir» uma ruína que se encontrava perto dos Currais de Lamas de Homem.
Os Currais de Lamas de Homem estão localizados não muito longe da Chã das Abrótegas. Chegando à Ponte das Abrótegas e logo depois de atravessar a pequena ponte, toma-se o carreiro à direita e após alguns minutos de caminhada chegamos aos currais. É também aqui onde encontramos a nascente do Rio Homem.
Naquela área existem três currais, tendo um dos quais um forno (abrigo pastoril) em relativo bom estado, mas sem a sua cobertura de torrões de terra.
Os três currais ali existentes são o Curral do Roquinha (designação atribuída a dois deles, tendo um deles o abrigo pastoril) e o Curral do Freiria.
Curiosamente, entre o Curral do Roquinha e o Curral do Freiria já havia assinalado os restos do que eu penso ter sido uma edificação dos Serviços Florestais que ali foi edificada talvez nos anos 30 do século XX. Hoje, apenas se nota os restos das fundações à base de granito.
Aquando de uma recente passagem por estes currais, o Renato Pereira falou-me da existência de uma ruína nas proximidades. Não me recordando de alguma vez a ter visto ou assinalado, resolvi neste dia fazer o registo fotográfico da mesma. Tal com acontece com muitas edificações deste tipo espalhadas pelos maciços da Serra do Gerês, desconheço a sua função.
Depois de registar a ruína, voltei ao caminho mineiro através do Curral de Cabanas Novas e acedi às Minas dos Carris pela parte Sul, passando pela Fonte do David. Fiquei surpreendido (mas se calhar não o deveria ter ficado) com o escasso caudal da fonte. Na verdade, o facto de os ribeiros e fontes terem pouca água é algo que já se nota em meados de Junho, o que é verdadeiramente preocupante caso o Verão venha a ser rigoroso.
Tinha pensado em regressar à Portela do Homem pela Mina das Sombras, mas o calor que já se fazia sentir ao princípio da tarde, fez-me mudar de ideias, regressando pela Vale do Alto Homem.
Ficam algumas fotografias do dia...
Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)