Como é que se argumenta o facto de haver pessoas que disponibilizam parte do seu tempo a exigir o fim das taxas e a aplicação de regras de acesso às áreas protegidas e depois surgirem grupos de caminhada que organizam actividades com mais de 90 pessoas em zonas de protecção total?
Só de forma hipócrita se pode gritar por regras e depois não ter o mínimo pudor em violar essas mesma regras desta forma.
Assim, venham-se as regras e as respectivas consequências...
Fotografia © Rui C. Barbosa
22 comentários:
São as caminhadas em zonas de proteção total e a infestação de motos quatro e todo-terreno por todo o PNPG.
Para quando regulamentação em condições para a invasão que o parque está sofrer?
A regulamentação existe. Não existe é uma capacidade de vigilância que consiga cobrir todo o território.
O novo Plano de Ordenamento permite as caminhadas em zonas de protecção total desde que devidamente autorizadas, mas nunca com dezenas e dezenas de pessoas.
Parece é que alguns acham que têm mais direito que outros em frequentar o Gerês... desse tipo de «defensores» estou farto pois há anos que os ouço bichanar em torno da protecção total e blá, blá, blá...
Concordo plenamente contigo. Os promotores/organizadores deviam ter sido identificados e autuados, como é possível levar quase 100 pessoas para uma área de protecção total?!!, Se a área é protegida é para salvaguardar um ecossistema frágil que é único no mundo, com espécies endémicas que não existem em mais lado nenhum do mundo.
Abraços
Eu ia dizer alguma coisa sobre o corajoso comentários do Unknown (um nome em estrangeiro até dá mais pinta à bichanada cobardice de se esconder por detrás de tão desconhecido nome), mas penso que o comentário que vem a seguir diz tudo.
O corajoso «Unknown» lamenta que não saiba gerir o seu blog, pois para deixar o comentario foi necessário iniciar a minha conta google, tendo ficado registado o nome e e-mail... Reafirmo que todo este blá, blá dos pseudodefensores do Gerês é apenas isso: um entediante e inútil blá, blá... Já agora, concordo com autuações, desde que comecem por aqueles que gostam de fazer a sua fogueirita para cozinhar uns bifitos em zona de protecção total... é que, ou comem todos, ou não come ninguém...
Para quem se diz "tão amante da natureza" fazer a comparação entre a "fogueirita para cozinhar uns bifitos" e uma marcha de 180 pés por uma zona de protecção é não ter a noção do ridículo e daquilo que se está a comparar.
Por outro lado, se acha que a atitude do grupo é a correcta numa altura em que se discute o acesso às zonas protegidas nacionais e numa altura em que tudo serve para justificar o fecho desse acesso, então poderão arcar com a responsabilidade de as regras ficarem ainda mais restritas.
O que esse grupo fez foi dar razão àqueles que no ICNF querem fechar e restringir cada vez mais o acesso aos parques, por isso fizeram um lindo serviço.
Viva
A iniciativa servia para isso mesmo , mostrar que alem dos caminheiros existe muita mais gente interessada pelos Carris que depois de ler e ouvir falar deste lugar mítico ficam com a curiosidade de o conhecer e de ver como era possível fazer escavação de minério numa zona tão agreste , que existisse um campo de futebol , que se tenha feito trocas “comercias” entre os mineiros das Minas dos Carris e os mineiros das Minas do lado Espanhol....tudo isto e muito mais fica no pensamento , na imaginação de cada um... de querer ver como realmente era possível....e saber o porquê de tanta polemica.
Não somos um grupo que organiza caminhadas mas sim um grupo de amigos que gosta de caminhar e conviver no meio da natureza e não só...
Sabemos que não é correcto levar 100 ou 150 pessoas de uma vez, não éramos assim tantos, mas já saibamos que não passávamos do primeiro quilometro , sabíamos de ante mão que dos 180 vigilantes existentes em Portugal dois deles estariam a nossa espera naquele dia, sequinhos e estava a chover a potes , saibamos que alguém “defensor” da causa daria o “alarme”, mas fomos lá e mostramos que somos muitos e que gostamos daquilo que é de todos e mostramos ás pessoas, que nem faziam ideia onde era o inicio do trilho, a conheceram pelo menos um quilometro de algo belo e fantástico e que agora ainda tem mais interesse em saber ,conhecer e defender mais o local que deve ser de todos e não só de alguns ......
Para se defender temos que saber o que defendemos , de conhecer, “de ver com os olhos” e não só pedir para comparecer e nem saberem do que se trata.....
Ainda não há muito tempo subiam por aqueles trilhos “magotes” de escuteiros para passar o fim de semana nos Carris em autênticos acampamentos Woodstock, pois mas são escuteiros.....dizem vocês.....
Já agora fica também o agradecimento e a colaboração de todos os que compareceram,
que sabiam, como já disse anteriormente, que não iam muito longe, mas compareceram com o tempo de chuva que estava, o que só mostra o interesse que as pessoas tem em conhecer e proteger o Gerês e quase que me atrevia a dizer que eram mais de 1/3 do que os que compareceram na “manif” do dia 25 de Abril...o JN dizia que foram aproximadamente 200 pessoas no dia 25 de Abril...
Não se pense que não somos a favor medidas de regulação de acesso aos Carris
não queiram é tornar os Carris num local “de só para alguns” , porque afinal tantas restrições e aquilo esta completamente ao abandono e á mercê dos “amigos Gerês”
e de pessoas que dizem a peito cheio que estão sempre lá “enfiados”.
Não venham disser que se passa por uma zona protegida......o trilho esta bem definido e quem lá vai é porque gosta não é para destruir ....e ajuda a “ocupar” ,a proteger e a vigiar de alguns amigos indesejados ...
Não precisamos de nos esconder em datas....nem em quantidade de idas aos Carris..... a minha primeira vez foi já no ano de 1990....pelos “pés” de um amigo que já lá ia á muitos anos....e já lá fui algumas vezes.....
Quanto há identificação já fui mais vez identificado nos Gerês do que nos autocarros da STCP....mas não deixo de lá ir e sempre que me pedirem a identificação lá estará ela disponível..... não me escondo ....
AB
Viva
A iniciativa servia para isso mesmo , mostrar que alem dos caminheiros existe muita mais gente interessada pelos Carris que depois de ler e ouvir falar deste lugar mítico ficam com a curiosidade de o conhecer e de ver como era possível fazer escavação de minério numa zona tão agreste , que existisse um campo de futebol , que se tenha feito trocas “comercias” entre os mineiros das Minas dos Carris e os mineiros das Minas do lado Espanhol....tudo isto e muito mais fica no pensamento , na imaginação de cada um... de querer ver como realmente era possível....e saber o porquê de tanta polemica.
Não somos um grupo que organiza caminhadas mas sim um grupo de amigos que gosta de caminhar e conviver no meio da natureza e não só...
Sabemos que não é correcto levar 100 ou 150 pessoas de uma vez, não éramos assim tantos, mas já saibamos que não passávamos do primeiro quilometro , sabíamos de ante mão que dos 180 vigilantes existentes em Portugal dois deles estariam a nossa espera naquele dia, sequinhos e estava a chover a potes , saibamos que alguém “defensor” da causa daria o “alarme”, mas fomos lá e mostramos que somos muitos e que gostamos daquilo que é de todos e mostramos ás pessoas, que nem faziam ideia onde era o inicio do trilho, a conheceram pelo menos um quilometro de algo belo e fantástico e que agora ainda tem mais interesse em saber ,conhecer e defender mais o local que deve ser de todos e não só de alguns ......
Para se defender temos que saber o que defendemos , de conhecer, “de ver com os olhos” e não só pedir para comparecer e nem saberem do que se trata.....
Ainda não há muito tempo subiam por aqueles trilhos “magotes” de escuteiros para passar o fim de semana nos Carris em autênticos acampamentos Woodstock, pois mas são escuteiros.....dizem vocês.....
Já agora fica também o agradecimento e a colaboração de todos os que compareceram,
que sabiam, como já disse anteriormente, que não iam muito longe, mas compareceram com o tempo de chuva que estava, o que só mostra o interesse que as pessoas tem em conhecer e proteger o Gerês e quase que me atrevia a dizer que eram mais de 1/3 do que os que compareceram na “manif” do dia 25 de Abril...o JN dizia que foram aproximadamente 200 pessoas no dia 25 de Abril...
Não se pense que não somos a favor medidas de regulação de acesso aos Carris
não queiram é tornar os Carris num local “de só para alguns” , porque afinal tantas restrições e aquilo esta completamente ao abandono e á mercê dos “amigos Gerês”
e de pessoas que dizem a peito cheio que estão sempre lá “enfiados”.
Não venham disser que se passa por uma zona protegida......o trilho esta bem definido e quem lá vai é porque gosta não é para destruir ....e ajuda a “ocupar” ,a proteger e a vigiar de alguns amigos indesejados ...
Não precisamos de nos esconder em datas....nem em quantidade de idas aos Carris..... a minha primeira vez foi já no ano de 1990....pelos “pés” de um amigo que já lá ia á muitos anos....e já lá fui algumas vezes.....
Quanto há identificação já fui mais vez identificado nos Gerês do que nos autocarros da STCP....mas não deixo de lá ir e sempre que me pedirem a identificação lá estará ela disponível..... não me escondo ....
AB
Quando alguém não quer compreender a verdadeira razão do problema, então nem vale a pena estar a perder tempo em explicar principalmente quando à partida se tem ideias feitas.
Se vocês que aparentemente organizaram a excursão conhecessem a zona saberiam de antemão que poderiam muito bem ter ido aos Carris sem passar pela zona de protecção total com mais de 90 pessoas. Preferiram mais uma vez mostrar-se em grande número e sofreram as consequências que aliás e pelos vistos já esperavam, o que me leva a concluir que terão sido avisados pelo Parque Nacional.
É óbvio que o local não é só para alguns. Não falta todas as semanas gente a ir aos Carris. Mas o pior é que ao fim deste tempo todo continuam sem perceber o porquê das restrições, e isso é o que me espanta em quem diz gostar tanto da Natureza.
Insistir num erro por teimosia é algo pela qual não posso ter qualquer simpatia. O arrazoado de argumentos, contraditórios entre si, que junta para justificar o injustificado é lamentável. Como muito bem diz o Rui, o que conseguiram foi dar argumentos aos que defendem medidas mais restritas na visitação das AP´s. Com a gravidade acrescida de o fazerem num momento em que se discute o acesso a elas. Saber se os participantes eram 80, 90 ou 100 é simplesmente irrelevante porque seria sempre assustadoramente excessivo.
Considerando a intenção declarada de apenas “ver com os olhos”, teria a obrigação de conhecer, e divulgar aos participantes, o POPNPG, nomeadamente o zonamento e as interdições/condicionamentos de actividades. Teria a obrigação de conhecer e divulgar o enquadramento das contra ordenações ambientais do que pretendiam fazer e conhecer as coimas previstas. No entanto, fica claro que o desconhece e insiste no erro de defender que não estaria numa das zonas de protecção total. Não está em questão se concorda, ou discorda, do zonamento estabelecido. Trata-se de estar consciente do que estamos a fazer e dos riscos que corremos. Deveria saber é que a “bravata” de caminhar numa zona de protecção total sem autorização corresponde a uma infracção ambiental grave, punida com uma coima que vai de 2.000€ a 20.000€.
Deveria ainda saber que ir às minas do Carris não obriga a passar por uma zona de protecção total pois há outras formas de lá chegar sem ser pelo vale do Homem. Ainda que dada a dimensão do grupo continuariam a cometer uma infracção ambiental grave. Muito honestamente não percebo que sendo a favor das “medidas de regulação” não percebam o impacto de ”megas” caminhadas. A luta por boas condições de visitação das áreas protegidas dispensava este incidente. Numa altura em que procuramos demonstrar a validade dos nossos os argumentos, a vossa preocupação em “mostrar que somos muitos” foi o que se chama popularmente “entregar o ouro ao bandido”.
Caros "carolas",
"...please, let me be one of those "300"!
... que se juntam para conhecer a dureza de um passado e assim melhor "batalharem" por uma causa.
Quase lamento que tenham desistido pela acção de um de dois "picas"...
Se o objectivo, como afirmam, era culturalmente relevante perdeu-se no relevo do primeiro quilómetro...
Se era, como aparentemente "parece" um ataque ao autor do blogue, a Natureza NÃO é uma arma de arremesso...
Se era uma manifestação de desagrado face ao movimento "Natureza para Todos", o espaço seria aquele, não uma ZPT do PNPG!
Se era uma afirmação pessoal de capacidade disso mesmo, perdeu-se o "fim" pelo "meio"... não é pelo número de "botas" calçadas que se avalia uma caminhada...
Reproduzindo tudo o que o "Joca", simpaticamente, partilhou, reflictam um pouco antes de afirmarem de forma tão pouco responsável, que "o meu Mercedes é melhor que o teu..."!
Tenho colegas que tem muita curiosidade em conhecer melhor o Gerês. Organizaram uma caminhada (que dizem organizada por mim) Sujeri um trilho marcado fora da ZPT. Ao ver mobilização com "tainas" e listas de inscrições coloquei logo as minhas regras. Grupo reduzido, nada de barulhos e nada de tainadas. Quem quiser fazer tainas que espere pelo regresso da serra. Ir ao Gerês é como ir á igreja, é um lugar sagrado onde nos sentimos mais proximos da nossa essencia. Se querem ir á serra e senti-la façam-no em grupos pequenos, primeiro fora das zonas protegidas e depois, só aqueles que se mostram merecedores,apreciadores, respeitadores e cumpridores é que se devem aventurar pelas ZPT como que se de uma subida ao "altar de uma igreja" se trata-se.
Olá
Estaria eu a fotografar,em Atenor,os 'Burros de Miranda do Douro'(eih..a sério!) e demais flora e fauna que por lá vi,quando por aqui este diálogo terá começado,pois só hoje nele reparei!
Não vou fazer mais comentários;apenas este:
Sugiro que deixem de lado algum azedume entre comentários e contra-comentários,lembrando sempre que há boas ou más intenções mas também há bons ou maus resultados,resultado dessas intenções.E que tudo isso é uma aprendizagem,de cada um e de todos,inclusivé a possibilidade de um mau resultado dar um incremento ao civismo.
Sejam quais forem as intenções,deve-se evitar conversas colaterais,mantendo o foco no cerne da questão:salvaguardar os espaços para todos e obviamente salvaguardá-los não numa vitrina.
Cumprimentos
Carlos M. Silva
Caro Carlos,
Quem conhece o trabalho feito pelo autor deste blogue e o trabalho desenvolvido nos últimos meses devido à problemática das taxas, saberá que num foi opinião de que os espaços devem ser fechados numa vitrina. Agora uma coisa é apelar à protecção e à responsabilidade de cada um cumprindo as regras do jogo, outra é boicotar de forma totalmente irresponsável o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido apelando-se amantes da natureza e adepto de regras as quais se estará pronto para desrespeitar só para mostrar grandes números.
Olá Rui
Não conheço nem conhecerei o Gerês como tu o conheces e aprecias;e julgo saber bem o que quanto o defendes e o queres acessível.A referência à vitrina era/é para o que o ICNB(F) eventual/ pretende mas eles (ou o governo!) não são o Estado,mas apenas 'administradores temporários' do Estado.E sim cabe a cada um medir bem se o que faz contribui ou não para derrubar a vitrina que se pretenda colocar.
E se aparentemente foi 'apenas' provocação a ida de '100 pessoas' (talvez descontrolada pelo nº inusitado!) creio que mesmo assim pode ser obtido um valor acrescentado disso:pessoas outras que nunca haviam posto lá o pé poderão juntar-se,talvez de outra forma,a algo que lhes ia/vai passando ao lado.
Sem nunca deixar de apontar o acto,há sempre algo que se pode aproveitar!
Eu ..que até sou bem mais céptico que muitos dos que por aqui têm comentado ..sou,apesar de tudo não tolerante mas compreensivo,com as pessoas e indivíduos,pela mera razão que a 'bondade' está nas pessoas e nunca nas organizações, mesmo que estas se chamem Estado ou ICNB(F).
Abraços
Carlos M. Silva
Lamento que, acusando outros de ideias fixas, insista no raciocínio tendencioso do número de pessoas. Como bem sabe, o Regulamento do Plano de Ordenamento do PNPG permite os passeios pedestres para observação da natureza nas áreas de protecção total, dentro dos trilhos e caminhos existentes, necessitando de autorização prévia do ICNB. Não refere a capacidade de carga diária, mensal ou anual por percurso, remetendo a sistematização das condições para a Carta de Desporto na Natureza, ainda sem publicação. Assim, raciocinar em torno de números carece, para já, de sustentação fidedigna. Fica porém claro que, numa área de protecção total, sem autorização prévia, tanto incorre numa contra-ordenação grave o visitante individual como o visitante em grupo, qualquer que seja o número de participantes. Ou seja, as coimas que tão diligentemente o seu amigo publicou (são as previstas no 50/2006? Não me parece…) aplicam-se a todos, independentemente do número e do período do dia ou da noite. É verdade que o Código de Conduta no PNPG dá algumas pistas ao aconselhar grupos constituídos por um máximo de 15 pessoas… mas também sugere que vários grupos de 15 pessoas podem partilhar o mesmo percurso, desde que mantenham entre si uma distância de 500 metros. Para bom entendedor…
Assim, diabolizar uns e santificar outros esgrimindo números e «paixões» é perda de tempo e conduz a um cansativo blá, blá…
Não é o acesso ao PNPG que está em causa, mas sim a taxa a pagar por um acto administrativo de emissão de parecer/autorização, o qual decorre da aplicação do Plano de Ordenamento. Ou seja, não é possível afirmar, com certeza absoluta, que, liquidada a correspondente taxa, o ICNB não emite despacho positivo à visita de grupos numerosos a áreas de protecção total ou parcial…
Permito-me, portanto, concluir, que todo este ruído em redor de quem é ou não «ajustado» à fruição do Gerês não passa de fumo – com aroma a bife grelhado – para alguns «amantes do parque», moralistas mas permissivos com os amigos, manterem o seu «status quo».
O acesso ao PNPG quer-se universal e baseado na liberdade e responsabilidade individual, garantindo a conservação dos valores naturais e promovendo a sua divulgação, valorização e uso sustentável. Nas áreas de ambiente natural, devem ser públicos e claros os condicionalismos de acesso, aplicando-os de modo imparcial e íntegro, seja o visitante assíduo ou esporádico. Sem sacralizações, misticismos ou recurso a «hábitos religiosos»…
Ainda vou ler neste Blog o Rui Barbosa a implorar por Taxas no PNPG...
Cumprs
Ainda vou ler neste blog o Rui Barbosa a implorar por taxas no PNPG ... ( já demonstra mais conhecimento sobre as pessoas e mais vaidade pelo pnpg o que não é mau de todo)
Cumprs
Olá Alice,
Bem-vinda de volta!
Caro José Luís,
Você insiste em vir aqui tentar justificar o facto de ter tentado levar mais de 90 pessoas aos Carris através de uma zona de protecção total sem autorização do PNPG mas agora com uma leitura errada do plano de ordenamento.
Partindo do princípio que é informado sobre o mesmo certamente saberá que em zona Tipo I um grupo superior a 10 pessoas necessita de autorização e o mesmo acontece para Zona Tipo II para grupos superiores a 15. Na zona de protecção total uma só pessoa necessita de autorização (vocês quiseram lá meter mais de 90!). isto que acabei de dizer já toda a gente sabe, ou pelo menos deve saber e se não sabe deve informar-se.
É óbvio que a coima se aplica a todos aqueles que não respeitam as regras. Mas também deveria saber que o PNPG é tolerante nesta fase a grupos pequenos, digamos até 6 pessoas, acima disto o que muito provavelmente acontece é o grupo ser aconselhado a sair de lá. caso não saia, então o grupo será autuado. Este é o procedimento actual do PNPG. Porquê? Por várias razões entre as quais uma falta crónica de sinalética que avise os visitantes das regras.
Custa-me a crer que ao fim deste tempo todo ainda não se tenha apercebido do verdadeiro problema por detrás desta questão (ou então já percebeu mas estranhamento insiste em teses indefensáveis). Como é óbvio o problema não se teria levantado se o grupo em questão (que o José Luís fez questão em identificar como Os Carolas) fosse um grupo pequeno. Neste caso o problema nem existia mesmo não tendo a autorização do PNPG, porque é mesmo contra isto que muita gente luta. O PNPG deve ser aberto a todos mas esta abertura não pode estar condicionada a um pagamento de uma taxa! No caso em concreto o PNPG jamais vos daria autorização para caminhar pela zona de protecção total com 90 pessoas, muito provavelmente nem com 15!
A mim pouco que importa que tenham sido Os Carolas, Os Estarolas ou os Amigos da Azeitona, importa-me é saber que 90 pessoas iam passar numa balbúrdia interminável por uma zona de protecção total sabendo (com dolo, portanto) que estavam sujeitos a ser confrontados pelo PNPG que provavelmente vos deve ter avisado para não fazerem o percurso.
Diabolizo quem quer transformar o PNPG numa Caparica em tarde de Agosto e santifico quem pensa que as regras são para se respeitar.
O José Luís refere que "Não é o acesso ao PNPG que está em causa, mas sim a taxa a pagar por um acto administrativo de emissão de parecer/autorização, o qual decorre da aplicação do Plano de Ordenamento. Ou seja, não é possível afirmar, com certeza absoluta, que, liquidada a correspondente taxa, o ICNB não emite despacho positivo à visita de grupos numerosos a áreas de protecção total ou parcial…", mas o José Luís tem estado em Portugal nas últimas semanas? O José Luís conhece bem o Plano de Ordenamento do PNPG? O José Luís sabe a forma como o PNPG actua perante grupos numerosos? Não sabe? Então não o posso ajudar...
Para finalizar, essa sua insistência nos bifes é doentia... e muito mais na opinião de um vegetariano como eu.
Normalmente não gosto de eternizar questiúnculas e muito menos o gosto de fazer na casa dos outros. Razão pela qual peço a compreensão do Rui, que é o dono da "casa". Faço-o apenas para esclarecer uma situação que considero importante para os que estejam a ler estes comentários. As coimas que referi são de facto as previstas e estão estabelecidas na Lei 89/2009, que procede à primeira alteração à Lei n.º 50/2006, e no nº3 do artº22 fica estabelecido:
“Às contra-ordenações graves correspondem as seguintes coimas:
a) Se praticadas por pessoas singulares, de € 2000 a € 10 000 em caso de negligência e de € 6000 a € 20 000 em caso de dolo
b) Se praticadas por pessoas colectivas, de € 15 000 a € 30 000 em caso de negligência e de € 30 000 a € 48 000 em caso de dolo.”
Eu dei o exemplo de uma pessoa singular, mas o valor é muito mais elevado para as pessoas colectivas ou equiparadas (por exemplo associações sem personalidade jurídica).
Estes são os valores assustadores que estão previstos para caminhar sem autorização quando ela for necessária e ela é necessária para percorrer o vale do Homem (não é para ir aos Carris).
Lamento que apesar ao discurso que denota tanto conhecimento das normas não corresponda uma prática diferente. Os vossos exemplos não ajudam a quem procura defender normas menos rígidas para a visitação e muito menos numa altura em que se discute as taxas e se prepara a publicação da CDN. Espero que reflictam neste incidente e sejam mais responsáveis em próximas iniciativas. Acredito que no final das caminhadas façam uns convívios muito divertidos, mas para caminhar numa AP cumpram o Código de Conduta. Se querm juntar 100 pessoas podem optar por outros locais.
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