Os currais foram recuperados há uns anos. Pertencerão a Cabril/Pincães. Como não estão assim tão afastados do Abrigo de Lagoa, penso que não serão utilizados para pernoita, mas é usual ver-se os animais em pastagem por lá.
Outra questão Rui, a vezeira de fafião utiliza ainda que currais para pernoita? Alguns dos abrigos parecem já não ser utilizados para pernoita hoje em dia, servindo muitas vezes apenas, como local de armazenamento de material e de refúgio em caso de mau tempo. Dou como exemplo a cabana de fechinhas, sem porta e ainda sem renovação, não me parece que ainda lá durmam, principalmente em dias de chuva (atenção! de certeza que seria uma grande experiência). A touça também me parece ser apenas um local de pastagem e não de pernoita. Como conhece melhor que eu todos os currais e abrigos pertencentes aos baldios e vezeira de fafião será que me pode explicar isto?
São poucos os abrigos efectivamente utilizados pelos pastores nas suas estadias na serra. No Gerês talvez somente sejam utilizados (pelos pastores) os abrigos de Teixeira, Cambalhão, Conho, Messe, Rocalva, Vidoeiro e Lagoa.
Há vários outros recuperados, mas penso que já não sejam utilizados pelo pastoreio. Posso estar enganado e falhar algum.
Caro Rui, De facto acho que se esqueceu de coriscadas da vezeira de ribeira (não me referindo agora à da vezeira de fafião) . Não estou a reconhecer o nome do abrigo do vidoeiro, não será vidoeirinho? Se sim, já que é bastante parecido com a amarela acho que a cabana deste curral também seria utilizada. Achei estranho a rocalva, pois não coincide com as características das Cabanas mais renovadas (ex:messe e conho), mas é Bastante interessante. As cabanas do vidoal não seriam também utilizadas? Estando assim reduzido o número de abrigos pastoris utilizados para fins de pernoita, quando a vezeira está num Prado ou curral onde os pastores não pernoitam, estes devem voltar à aldeia, presumo. Perdoe-me a quantidade de perguntas, Pitões das júnias já não tem vezeira pois não? Obrigado!
Peço desculpa Rui, mas acho que me esqueci de acrescentar outros abrigos que sem dúvida são utilizados para pernoita: carvalha das éguas, pinhô, curral dos portos, lomba do vidoeiro (estou em dúvida) e portas ruivas (também estou em dúvida)
Na actualidade são raros (senão inexistentes) os casos nos quais os pastores permanecem dias seguidos na serra. Em grande percentagem, o pastoreio é feito sem a presença do pastor (exceptuando a vezeira de Cabril e Pincães que penso terem os pastores no abrigo de Lagoa).
Em Pitões das Júnias os animais são guardados (de forma geral) todos ios dias.
Rui Barbosa, https://vezeira.pt/o-caminho-secular-da-vezeira/ No link acima diz-nos que a vezeira de fafião ainda efetua a pernoita na Serra, durante os meses de Maio e Setembro. Acredito que não seja todos os dias, pois o ano passado passei por vidoirinho, onde a vezeira de fafião estava e não havia nenhum pastor. No entanto segundo este relato do site da vezeira, a população fafiota arranja e prepara os currais antes da subida da vezeira, para que haja condições de pernoita. Pode ser que não seja todos os dias mas pernoita ainda existe, penso eu. Mais uma vez obrigado pela ajuda!
O mesmo acontece com as vezeiras de Vilar da Veiga, Rio Caldo e Ribeira. Os currais e abrigos são todos preparados antes da subida da vezeira, mas a ocupação (na maior parte das vezes) somente acontece aos fins de semana.
Olá, há algum risco de pernoita nesses abrigos? Como sabemos são territórios de lobos . Curioso o gado sem pastor. Não é presa fácil para os lobos? Obrigado.
Situadas na Serra do Gerês em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês, as Minas dos Carris encontram-se a uma altitude de 1440 metros e o complexo mineiro é composto por uma série de ruínas nas quais é possível se rever a história da exploração do volfrâmio em Portugal. Por se localizarem numa zona protegida, a sua visita requer sempre um especial cuidado com o frágil ambiente envolvente.
A reprodução dos textos, fotografias, vídeos ou outros elementos deste blogue não está autorizada sem uma declaração escrita do autor. Para qualquer autorização por favor contacte o autor. A cópia ou reprodução não autorizada é punida por lei.
A História das Minas dos Carris conta-se por palavras mas também por imagens. Este blog é um primeiro passo para tentar escrever a História das Minas dos Carris, História essa que todos nós podemos ajudar a escrever. Para tal peço a quem tiver registos fotográficos sobre as Minas dos Carris que me enviem as suas fotografias para assim ajudar a escrever uma parte da nossa História que ainda se mantém escondida. Todos os direitos serão reservados aos autores das fotografias que poderão ser utilizadas aqui neste blog ou em trabalhos posteriores.
Recomendações e boas práticas para o exercício de actividades
- Siga pelos trilhos e caminhos existentes; - Respeite os valores naturais e culturais do Parque: não danifique a flora nem colha amostras de plantas, líquenes, cogumelos, rochas e minerais; não recolha nem perturbe a fauna; - Não destrua o património cultural; - Evite barulhos e atitudes que perturbem o meio que o rodeia; - Respeite a sinalização existente e indicações dos funcionários do PNPG; - Respeite a propriedade privada e o modo de vida dos residentes; - Transporte consigo o seu lixo, até poder colocá-lo num contentor; - Acampe apenas nos locais autorizados; - Informe-se previamente dos locais e épocas em que poderá utilizar fogareiros; evite fumar na floresta e respeite a época em que é proibido fumar; - As actividades de montanhismo na Área de Ambiente Natural exigem licença, que deve ser solicitada nas Portas e outros Centros de Informação do Parque; - Comunique ao PNPG ou à GNR/SEPNA (linha SOS Ambiente: 808200520 ou www.gnr.pt) alguma infracção que presencie.
Cuidados:Algumas das actividades na natureza, como é o caso do pedestrianismo ou montanhismo, envolvem diversos riscos. É por isso importante agir com consciência, sobretudo quando o território é desconhecido ou quando não se domina a actividade. - Tenha sempre em consideração as previsões meteorológicas; evite actividades em dias em que se prevê a ocorrência de chuva, trovoadas e nevoeiros; - Evite ir sozinho para a montanha, mas se o fizer informe alguém. Quando regressar, comunique-lhe que terminou a actividade; - Utilize vestuário e calçado adequados e tenha presente que os imprevistos acontecem: previna-se com agasalhos, alimentos, água e um isqueiro. Leve também um telemóvel; - Tenha em consideração que em alguns locais existem poços de antigas explorações mineiras, pelo que não deverá sair dos trilhos e caminhos existentes; - Caso ocorra algum acidente contacte o serviço de emergência (112). Caso não seja possível o contacto telefónico, coloque a vítima em segurança e protegida do frio ou do sol e procure ajuda; - Caso se perca, e se tiver possibilidade de contacto telefónico, contacte o serviço de emergência (112). Mantenha a calma e seja o mais claro e preciso que puder nas indicações sobre o local onde se encontra; - Em caso de mordedura de víbora – o que só acontece se forem directamente molestadas – deve manter-se calmo (a mordedura de víbora raramente é fatal) e evitar movimentações desnecessárias. Se a parte mordida for um membro, como é frequente, este deve ser imobilizado e deve ser limpa a parte mordida. Deverá deslocar-se ao hospital mais próximo e contactar o Centro de Informação Antivenenos (808250143).
13 comentários:
Boa noite Rui,
Uma pequena dúvida, os currais de cidadelhe ainda estam em uso por alguma vezeira? Se sim qual é o território a que pertence?
Caro Desconhecido,
Os currais foram recuperados há uns anos. Pertencerão a Cabril/Pincães. Como não estão assim tão afastados do Abrigo de Lagoa, penso que não serão utilizados para pernoita, mas é usual ver-se os animais em pastagem por lá.
Obrigado!
Outra questão Rui, a vezeira de fafião utiliza ainda que currais para pernoita? Alguns dos abrigos parecem já não ser utilizados para pernoita hoje em dia, servindo muitas vezes apenas, como local de armazenamento de material e de refúgio em caso de mau tempo. Dou como exemplo a cabana de fechinhas, sem porta e ainda sem renovação, não me parece que ainda lá durmam, principalmente em dias de chuva (atenção! de certeza que seria uma grande experiência). A touça também me parece ser apenas um local de pastagem e não de pernoita. Como conhece melhor que eu todos os currais e abrigos pertencentes aos baldios e vezeira de fafião será que me pode explicar isto?
Caro Francisco,
São poucos os abrigos efectivamente utilizados pelos pastores nas suas estadias na serra. No Gerês talvez somente sejam utilizados (pelos pastores) os abrigos de Teixeira, Cambalhão, Conho, Messe, Rocalva, Vidoeiro e Lagoa.
Há vários outros recuperados, mas penso que já não sejam utilizados pelo pastoreio. Posso estar enganado e falhar algum.
Caro Rui,
De facto acho que se esqueceu de coriscadas da vezeira de ribeira (não me referindo agora à da vezeira de fafião) . Não estou a reconhecer o nome do abrigo do vidoeiro, não será vidoeirinho? Se sim, já que é bastante parecido com a amarela acho que a cabana deste curral também seria utilizada. Achei estranho a rocalva, pois não coincide com as características das Cabanas mais renovadas (ex:messe e conho), mas é Bastante interessante. As cabanas do vidoal não seriam também utilizadas?
Estando assim reduzido o número de abrigos pastoris utilizados para fins de pernoita, quando a vezeira está num Prado ou curral onde os pastores não pernoitam, estes devem voltar à aldeia, presumo. Perdoe-me a quantidade de perguntas, Pitões das júnias já não tem vezeira pois não? Obrigado!
Peço desculpa Rui, mas acho que me esqueci de acrescentar outros abrigos que sem dúvida são utilizados para pernoita: carvalha das éguas, pinhô, curral dos portos, lomba do vidoeiro (estou em dúvida) e portas ruivas (também estou em dúvida)
Francisco,
Tem toda a razão, nem me lembrei desses.
Não era 'Vidoeiro', mas 'Vidoal'.
Na actualidade são raros (senão inexistentes) os casos nos quais os pastores permanecem dias seguidos na serra. Em grande percentagem, o pastoreio é feito sem a presença do pastor (exceptuando a vezeira de Cabril e Pincães que penso terem os pastores no abrigo de Lagoa).
Em Pitões das Júnias os animais são guardados (de forma geral) todos ios dias.
Rui Barbosa,
https://vezeira.pt/o-caminho-secular-da-vezeira/
No link acima diz-nos que a vezeira de fafião ainda efetua a pernoita na Serra, durante os meses de Maio e Setembro. Acredito que não seja todos os dias, pois o ano passado passei por vidoirinho, onde a vezeira de fafião estava e não havia nenhum pastor. No entanto segundo este relato do site da vezeira, a população fafiota arranja e prepara os currais antes da subida da vezeira, para que haja condições de pernoita. Pode ser que não seja todos os dias mas pernoita ainda existe, penso eu. Mais uma vez obrigado pela ajuda!
O mesmo acontece com as vezeiras de Vilar da Veiga, Rio Caldo e Ribeira. Os currais e abrigos são todos preparados antes da subida da vezeira, mas a ocupação (na maior parte das vezes) somente acontece aos fins de semana.
Obrigado Rui pela atenção e ajuda!
Olá, há algum risco de pernoita nesses abrigos? Como sabemos são territórios de lobos . Curioso o gado sem pastor. Não é presa fácil para os lobos? Obrigado.
Olá Pablo,
Relativamente ao lobo, não há qualquer risco em pernoitar nesses abrigos. O lobo terá mais medo de nós do que nós dele.
Cumprimentos,
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