Lembram-se de vos ter contado a minha pequena «aventura» no texto "Ida e volta a Vilarinho ou 'Saber voltar para trás'" no qual tomei a decisão de voltar para trás numa caminhada iniciada tarde e na, qual teria de atravessar um pequeno ribeiro? Desta vez lá consegui ir até ao meu objectivo... ou quase lá!
Ora, com a chuva afastada há já alguns dias, o nível e a força dos ribeiros na serra já diminuiu de forma considerável, tornando-se assim mais «fácil» atravessá-los. Pois bem, chegava então o dia de tentar atingir o tal objectivo a que me tinha proposto na tal caminhada e que, pasme-se! ainda lá estava.
A caminhada não é longa, pois no final do dia estariam contabilizados 13 km, e não é difícil, exigindo apenas algum esforço para vencer a Corga de Bruite pelo caminho que vai subindo o Peito do Chão da Fonte. Este caminho, por onde segue o traçado da GR34 Grande Rota da Serra Amarela, leva-nos a uns currais nos quais se toma um carreiro dissimulado à direita que nos levará à Sarrinha das Galhetas a partir da qual se tem uma magnífica perspectiva sobre o Vale do Homem. Daqui também se segue para o alto da Pedra Forcada, mas decidi não prosseguir, pois a perspectiva que tinha do marco triangulado lá existente mostrava uma ligeira trepada que se poderia tornar problemática na descida.
No entanto, o dia já estava «ganho» com a descoberta de uma estrutura de pedra solta que me leva a levantar uma interessante hipótese sobre aquele local em contra-ponto à teoria actualmente aceite sobre as Casarotas como sendo um elemento defensivo integrado num conjunto mais vasto. Mas isto fica para outro texto!
O regresso fez-se pelo mesmo caminho com uma ligeira derivação sobre a crista das Quelhas de Porto Côvo perante a profundidade do vale do Rio Parrade.
A minha teoria sobre a origem do topónimo 'Pedra Forcada' pode ser lida aqui.
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
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