A escuridão rodeia-me por entre as frias paredes de granito
Tendo por companhia o crepitar do fogo aprisionado por entre muralhas de ferro
Esmaga-me o silêncio das longas noites de Inverno
Vivo,
por entre o frio da madrugada
Que chega no exacto momento
Quando as sombras da noite surgem
Por entre os gritos na penumbra
Vivo,
na escuridão
Nem a luz do Sol, nem o luar chegam até mim
Sinto-me como a cinza espalhada pelos ventos dos dias que passam
Quando acordei os gritos ainda ecoavam dentro do quarto.
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
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