domingo, 2 de março de 2008

Notas históricas (XXVI)

Carris, 10 de Novembro de 1941

A 10 de Novembro de 1941 José Maria Gonçalves Freitas reclama o pedido de concessão da Sociedade Domingos da Silva, Lda. devido ao facto de, segundo ele, o ponto de partida definido para a demarcação da concessão não ser determinável como manda a lei. Segundo José Freitas não seria possível determinar o centro geométrico da Corga do Salto do Lobo por esta ser um vale sem princípio e fim definidos, e que o centro irá alterar consoante se considere a localização do princípio e do fim do vale.

Este é apenas um dos muitos episódios que marcaram os primeiros anos da exploração mineira na zona dos Carris na Serra do Gerês, uma situação que só seria resolvida em Fevereiro de 1943 com a obtenção das concessões por parte da Sociedade Mineira dos castelos, Lda.

Fotografia: © Rui C. Barbosa

3 comentários:

Anónimo disse...

Viva Rui,

Sobre a informação da pavimentação das estradas parece-me que elas são todas posteriores à 2ª Grande Guerra. A maioria dos anos 50. O meu pai ainda se lembra de ir a Chaves e depois da Póvoa de Lanhoso ser tudo em maquedame. As barragens do Cávado terão sido uma das razões para a modernização das estradas. O meu pai ainda se lembra de ter passado na velha ponte de Rio Caldo, antes da construção da Barragem de Caniçada. A pavimentação da estrada para a fronteira desde as Caldas deve ser muito posterior.

Rui C. Barbosa disse...

Obrigado pelas informações!

Anónimo disse...

Eu lembro-me perfeitamente de fazer a estrada do Gerês até à Portela do Homem toda ainda em terra batida . A pavimentação desta estrada aconteceu no início dos anos 80 .