As histórias das montanhas são também feitas por quem por elas se apaixonou. Rogério Caldeira era um eterno apaixonado pelas montanhas e a Serra do Gerês fazia parte dessa paixão.
Com a devida autorização do grupo Históricos da Montanha Portugal, transcrevo aqui este texto em sua memória.
Partiu, para outras montanhas, um nome maior da História do Montanhismo em Portugal.
O movimento da montanha e escalada tem para com o companheiro Rogério Caldeira uma impagável dívida de gratidão. A sua herança de espírito montanheiro, amor pela montanha, companheirismo, amizade e humanismo é absolutamente indelével e acompanhará, até à eternidade, muitos dos nossos montanheiros no activo que passarão também esse legado aos mais jovens que agora se iniciam.
Na montanha não dizemos nunca adeus.
Sabemos que o Rogério Caldeira continuará a passear pelas ruas vivas de Vilarinho da Furna, a conversar com os guardas-florestais Correia e Ferreira, a pernoitar na casa-abrigo do Académico da mata de Albergaria, a caminhar pelos Prados da Messe, ir até aos Carris e a escalar lá nas nuvens com o Dr. Jorge Santos, com o Guia Lázaro, com o Luís Filipe Batista, com o Dr. Rui Silva ou o Jorge Monteiro. E a “Azenha Velhinha” continuará a girar ligeirinha.
Por tudo isto, companheiro Rogério Caldeira, bem-haja, descanse em Paz e, como diz a cantiga com que sempre fechávamos os fogos de campo, “É só até à vista irmão”.
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