sábado, 12 de dezembro de 2015

Porta do PNPG no Mezio


A ideia das Portas do PNPG é uma ideia tão antiga como o próprio Parque Nacional da Peneda-Gerês. De facto, foi o primeiro Director do PNPG, o Eng. J. Lagrifa Mendes, que lançou a ideia mesmo na inauguração daquela área protegida a 11 de Outubro de 1970.

Existem cinco Portas do PNPG localizadas em Lamas de Mouro, Melgaço; Mezio, Arcos de Valdevez; Lindoso, Ponte da Barca; S. João do Campo, Terras de Bouro; e Montalegre, a única que é localizada fora da área do PNPG. Esta última deveria estar localizada em Paradela, tendo-se chegado a fazer um avultado investimento na criação e construção das instalações que estão agora abandonadas.

As portas do PNPG são pontos de recepção dos visitantes onde é feito um enquadramento temático em cada uma delas, dando a conhecer o território e o que visitar. A Porta de Lamas de Mouro é dedicada ao ordenamento do território; a Porta do Mezio é dedicada à conservação da natureza e da biodiversidade; a Porta de Lindoso é dedicada à água e geologia; a Porta de S. João do Campo é dedicada à história do território; e a Porta de Montalegre é dedicada à paisagem.


A Porta do Mezio é composta por um conjunto de instalações inseridas na Mata do Mezio que é o "cenário que acolhe os visitantes nesta zona do Parque, representando uma espécie de laboratório vivo onde é possível observar e interpretar alguns dos valores naturais desta área protegida. Este lugar é digno de visita, devido também, ao Núcleo Megalítico aí existente. Esta área arqueológica, para além de englobar cerca de uma dezena de monumentos funerários pré-históricos - as “Antas do Soajo” - construídos há cerca de 5 000 anos, detém um conjunto significativo de gravuras rupestres, composto por cerca de 100 rochas gravadas. Podemos também partir à descoberta da aldeia do Soajo ou dos domos graníticos da Serra da Peneda.

Próximo encontra-se a mata do Ramiscal, uma das relíquias naturais do Parque Nacional, onde residem azevinhos de grande dimensão, dos maiores que podem ser vistos no país e onde pode ser avistada a águia-real. Está também presente nesta região do Parque a construção da paisagem pelo Homem, na sua engenhosa utilização do espaço e dos recursos que a natureza lhe oferece."







































































Fotografias © Rui C. Barbosa

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