Quando em 2020 alertei para o comportamento de muitos que visitam o Parque Nacional da Peneda-Gerês e quando se afirmou que "...não se pode vir para o Parque como se vai para a praia", alguém se empertigou e disse em tons de ameaça "cuidado com a merda que dizem pela boca fora, eu se não conseguir cumprir as minhas responsabilidades com as famílias que tenho a meu cargo vou pedir contas a alguém."
O turismo que temos no Parque Nacional é medíocre! É medíocre ao ponto de quem visita o parque se desresponsabilizar de qualquer atitude imprudente que toma e depois achar que é o Estado, e neste caso o município de Terras de Bouro, que é responsável pelo que lhe acontece!
Podem vir todos os "incontornáveis" deste mundo a passar a mão no pelo desta gente que não olha a avisos, se acha capaz de tudo para uma fotografia nas redes sociais, ou um 'buss it' no tiktok.
Talvez seja altura de pôr alguém a estudar onde começa a irresponsabilidade, o desleixo e a negligência destas pessoas que se comportam como se tivessem nas campinas e que acham que podem fazer tudo como lhes apetece sem ter em conta as consequências.
É este o resultado dos passadiços, dos baloiços, das portinhas no cimo do monte e das pontes suspensas. Estes acidentes não podem ser a razão e o motivo para que se torne o «selvagem» no jardizeco citadino ou no coreto da aldeia. A Natureza é como é, respeitem-na e aprendam a fazer parte dela!
Notícia para ler n'O Minho aqui.
A família da vítima de uma queda ocorrida esta sexta-feira, nas cascatas do Tahiti, no Parque Nacional da Peneda-Gerês, pondera processar a Câmara de Terras de Bouro e eventualmente o ICNF, por “alegadas omissões”.
Fotografia: UEPS / Arquivo
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