terça-feira, 20 de abril de 2021

308... Entre a Portela do Homem e Pitões das Júnias

 


Percorrer os velhos carreiros entre a Portela do Homem e a transmontana Pitões das Júnias, é uma das travessias clássicas, senão mesmo 'a' travessia clássica, do Parque Nacional da Peneda-Gerês.

Em tempos, um dos antigos directores desta área protegida perguntava-se a si mesmo como era possível os visitantes não terem um percurso que ligasse estes dois extremos do PNPG na Serra do Gerês? Passados tantos anos, tal ainda não existe... mas pelo que se tem visto nos últimos tempos, se calhar é melhor que assim seja.


Este foi um percurso de cerca de 25 km cuja primeira parte envolveu a travessia do Vale do Alto Homem. Após a chegada às Minas dos Carris, prosseguiu-se pela Corga de Lamalonga descendo junto das ruínas da Lavaria Nova do complexo mineiro em direcção ao Curral de Teixeira (Lamalonga) e flectindo de seguida para os Currais de Matança. Aqui, atravessou-se a Ribeira das Negras a Sul do Marco K e tomamos o carreiro em direcção à Biduiça, descendo para o velho Curral de Rochas de Matança.



Torneando o Compadre pela sua face Sul, atravessou-se a Ribeira de Biduiça e seguiu-se para a Corga de Lamas do Compadre e Corga de Candela.

Na altura da paragem para o almoço fomos brindados por uma bela chuvada que tentou arrefecer os ânimos, mas não o conseguiu!



Ladeando os Cornos de Candela, entrou-se na Corga de Pala Nova e seguimos em direcção ao velho curral ali existente (Curral de Pala Nova?). Daqui, subiu-se para Currachã e depois atravessou-se o Ribeiro de Teixeira já com os olhos postos no objectivo final da caminhada. Porém, faltava ainda a passagem pelo Fojo de Pitões das Júnias (um belo fojo de cabrita) e entravamos no Carvalhal do Teixo, seguindo depois a Sul do Castelo (Soengas) para o Porto da Lage, iniciando então a «interminável» subida para Pitões das Júnias.

A caminhada terminaria com uma bela visita à Padaria de Pitões!

Ficam algumas fotografias do dia...







































Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

4 comentários:

Teotonio Tavares disse...

Parabens pela travessia, deve ser um gd desafio e uma excelente experiência.

Joaquim Nunes disse...

Que lindo!!!
É melhor sem percurso marcado, pois qualquer superexploração seria uma pena... Digo eu que possivelmente fiz com a tua repeortagem a minha melhor viagem a uma travessia que sempre quis fazer (encetei várias tentativas com o Google Maps) mas que as minhas pernas parecem indicar que nunca farei. Obrigado pela partilha !

Grandha Portugal disse...

Desculpem perguntar é circular este trilho e onde começa?. Sou novo por aqui. Já tento algumas centenas de km no gerês e na zona de vilarinho do Veiga e covid. Vou fazer Gamil e associar ao pé de Cabril descendo pela cabana e chegar a Junceda. Este trilho é fantástico por isso gostava de o conhecer. Abraço boas cominhadas.

Rui C. Barbosa disse...

Olá!

Não, o percurso não é circular. No final tem de haver um transfer para o ponto de partida que por estrada fica a quase 90 km.