Castro Laboreiro teve primeiro foral dado por D. Afonso III, em 1271, que a elevava a vila, com a designação de Leboreiro. Foi comenda da Ordem de Cristo, e pertenceu à Casa de Bragança. Recebeu foral novo de D. Manuel, em 1513. A extinção do concelho, em 1855, determinou a sua integração em Melgaço, do qual é actual freguesia. Conserva um pelourinho, datado de 1560.
O pelourinho chegou a ser desmontado em 1860, mas foi reconstruido e remontado no seu local original, diante do antigo edifício da Casa da Câmara. Levanta-se sobre plataforma de três degraus quadrangulares de aresta, de pedra aparelhada, não originais. A coluna assenta em base tronco-piramidal lisa, de topo truncado, com estrias horizontais marcadas numa das faces, supostamente destinadas à medição das meadas de linho (Luís CHAVES, 1938). O fuste tem secção octogonal, com uma inscrição junto do topo, onde se pode ler a data de 1560. Não existe propriamente capitel, mas sim um ábaco ou tabuleiro saliente, grosso e quadrangular, encimado pelo remate. Este é constituído por uma singela pirâmide quadrada, de factura moderna (datada da reconstrução).
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