terça-feira, 28 de março de 2017

Equipas de sapadores em perigo na Serra do Gerês


Numa altura em que o Governo da República anuncia a criação de novas equipas de sapadores florestais, as equipas existentes em Vilar da Veiga e em Rio Caldo, Serra do Gerês, encontram-se em situação difícil com os operacionais a terem ordenados em atraso já desde finais de 2016, incluindo o subsídio de Natal.

Nestas situações encontram-se também as equipas de sapadores de Vieira do Minho e de Cabeceiras de Basto.

Estas equipas têm um papel importante na conservação das nossas florestas sendo também fulcrais no auxílio e no primeiro combate aos fogos florestais.

Esta situação já não é nova, sendo recorrente de uma situação semelhante ocorrida em Agosto de 2015, tal como então noticiou O Amarense. Nesta altura, era referido que "O salário dos sapadores da equipa é pago pela Associação de Defesa da Floresta do Minho (ADEFM), com dinheiro proveniente do Estado e de um protocolo estabelecido com a Comissão de Baldios de Vilar da Veiga."

Enquanto que os homens que fazem parte destas equipas vêm a sua situação a tornar-se cada vez mais difícil a cada dia que passa, o Governo através do seu ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, anunciou a 21 de Março, em Sintra, que até ao Verão estarão no terreno 20 novas equipas de sapadores florestais e que no Outono avança o processo para reequipar 44 equipas.

Com a aproximação dos dias mais quentes, esta é uma situação que deve merecer a atenção imediata das autoridades responsáveis tendo por mais em conta que está em causa o emprego dos sapadores operacionais e o facto de o protocolo com a Comissão de Baldios de Vilar da Veiga terminar a 18 de Abril.

Imagem: http://24.sapo.pt

3 comentários:

Unknown disse...

Vergonha.

Unknown disse...

A equipa que existia em Bragança a qual eu pertencia já foi extinta não vem mencionado nesse artigo

Rui C. Barbosa disse...

Caro Cristiano,

O blogue aborda as problemáticas mais direccionadas para a Serra do Gerês e do Parque Nacional da Peneda-Gerês. No entanto, tenho conhecimento que o problema é geral a várias regiões do país, o que é mesmo triste.

Esperemos que a situação possa ser resolvida brevemente.

De qualquer das formas, agradeço a informação relativa à situação em Bragança.

Com os melhores cumprimentos,