Minas dos Carris, 13 de Julho de 2014
Juntar um luar único e um nascer do Sol parecia uma boa combinação para uma visita às Minas dos Carris.
Caminhar na montanha tendo como companhia a musa dos poetas e a confidente dos loucos que banhava com a sua luz tudo o que não ficava escondido pelas sombras escuras. Os contrastes aguçam os sentidos e estes estão sempre em máximo alerta para o mais ténue dos sons, para a mais pequena variação do cinzento. Por vezes, são dois olhos que por entre a luz penumbral a devolvem no esgar da fuga, outras são os sons que quase ecoam pelas paredes de granito.
A distância foi-se vencendo sem pressas e o encontro estava marcado nos píncaros serramos. Infelizmente, o negro das longínquas nuvens não deixou que os raios de Sol saudassem o dia como se esperava... veio pouco depois em toda a sua pujança, espalhando calor e vencendo a brisa fresca e quase fria que havia tomado conta, por momentos, dos recantos da serra.
Podia falar do percurso, mas já todos o conhecem...
Podia falar do percurso, mas já todos o conhecem...
As fotografias do dia... e da noite.
Fotografia © Rui C. Barbosa
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