Carris, 4 de Maio de 2013
A primeira parte deste texto pode ser vista aqui.
...e por vezes faltam-me as palavras. Adormeço na esperança de que a variabilidade dos comprimentos de onda numa fotografia possam descrever tudo aquilo que se sente num dia como este. Mas é uma falsa ilusão, pois jamais algo poderá descrever cada segundo, minuto ou hora por entre a imensidão dos horizontes e o infinito azul do céu.
É esta a pátria cheia de memórias que se vão perdendo ao passar de cada grão de areia. E por um momento penso em não regressar e ali ficar como um guardião das sombras e dos murmúrios que se fazem ouvir quando já não há lá ninguém. E quando o Sol se põe, logo olho para o outro horizonte na esperança de ele volte... e voltará...
Fotografias: © Rui C. Barbosa
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