Envolto em graves problemas, o nosso país atravessa uma fase muito difícil. Estes tempos que vivemos, com uma cascata de informação que num inunda todos os dias, vai-nos fazendo esquecer problemas «menores» mas que de um momento para o outro podem ter grande importância nas nossas vidas e nas nossas carteiras.
Após semanas de contestação e de uma certa visibilidade quer nas notícias quer no nosso campo de interesses, as conversas sobre as taxas estabelecidas pela Portaria 138-A/2010 foram desaparecendo, caindo num esquecimento latente. Isto deve-se em certa parte a uma garantia por parte da tutela de que o problema seria abordado, estudado e a portaria revista. Para tal, o Ministério do Ambiente (e de todas as outras coisas) levou a cabo reuniões com diversos grupos e associações contra e a favor da revogação da dita portaria. Na altura, a informação que circulava apontava para que o problema fosse de certa forma resolvido após o Verão e que o processo estaria bem encaminhado para, de certa forma, satisfazer todos os intervenientes nesta questão.
A verdade é que o Verão passou e cerca de três meses após a realização das referidas reuniões, nada se sabe sobre em que ponto se encontra todo o processo. A Portaria 138-A/2010 de 4 de Março continua em vigor apesar de classificada como absurda, injusta e sem sentido. Assim, continuamos na mesma situação em que nos encontrávamos nos meses anteriores e até prova em contrário, o processo encontra-se estagnado... nada que nos deve espantar pois é assim o estado do país.
Se foram caminhar para as nossas áreas protegidas e para o Parque Nacional da Peneda-Gerês em particular, estejam precavidos e tenham conhecimento das regras para evitar males maiores...
...a luta seguirá dentro de momentos!
Fotografia: © Rui C. Barbosa
terça-feira, 16 de outubro de 2012
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