terça-feira, 12 de maio de 2009

Queimadas na Serra do Gerês

Carris, 26 de Março de 2008

Dias depois do grande incêndio do qual agora ninguém fala e cujas causas talvez nunca saberemos... ainda se faziam queimadas na Serra do Gerês tal como se pode ver nesta fotografia obtida desde o Alto dos Carris. Tal como as que supostamente deram origem ao incêndio da Albergaria, também esta estava a ser 'controlada' por um helicóptero.

Fotografia: © Rui C. Barbosa

3 comentários:

Pedro Pereira disse...

Essas queimadas fazem-se ainda para o lado entre carris e pitoes das junias....depois admiram-se que haja incendios!!!!

Jorge Nogueira disse...

Boas,

Desde há muitos anos que se fazem queimadas, é um costume ancestral!
Na minha opinião devem-se continuar a fazer, isto ajuda a regenerar, a revitalizar a flora e também limpa os trihos.
Não confundo queimada com incêndio, para mim não tem nada a ver!
Quando surgem os incêndios no PNPG, são actos criminosos, são poucos os incêndios que resultam das chamadas queimadas controladas.
Por vezes chamam incêndio de grandes proporções a mato rasteiro que não causa grandes prejuizos, no ano seguinte está lá novamente.
Quando já se fala de árvores seculares aí, já é diferente a minha opinião, é crime!

Abraço

Rui C. Barbosa disse...

Concordo com o Jorge quando diz que as queimadas se fazem há centenas de anos e que se deven continuar a fazer nas zonas de pastoreio.

Penso no entanto que a noção de queimada controlada é relativamente recente (posso estar enganado!!!), especialmente tendo em conta o tipo de controlo que é possível nos nossos dias, isto é com a presença de bombeiros ou de meios aéreos de combate a incêndios.

É no entanto esta mesma questão que me levou a colocar a imagem no blogue. A queimada em questão estava a ser controlada (ou então a tentar ser apagada) por um helicóptero que, segundo os testemunhos que me chegaram, foi o que aconteceu com a queimada que supostamente terá dado origem ao incêndio do mês de Março de 2009. Aliás, existem fotografias do helicóptero em acção para os lados dos Prados da Messe.

É óbvio que só posso dizer «supostamente» e talvez nunca possa dizer outra coisa, pois nada se sabe das conclusões que foram tiradas daquele desastre (se é que alguém se deu ao trabalho de o fazer...).

Um abraço!