Uma pessoa anónima, que não terá visitado os Carris, descreveu assim por palavras aquele místico lugar...
Imagino o espaço infinito, o cheiro húmido,
As nuvens brancas que correm devagar,
O vento que sopra sem rumo…
O céu desenhado com azul intenso.
Imagino um local único, talvez mágico,
Cheio de paredes, de memórias,
Carregado de sentimentos, de sonhos.
São pedaços de almas perdidas,
Num espaço e num tempo insondados.
Um sítio repleto de uma vida silênciosa.
Recheado de calma, de paz, de sossegos partilhados,
Lágrimas, sorrisos…vidas misteriosas.
Abro os braços, fecho os olhos,
Sinto o sol a bater-me no rosto,
Sinto o frio gelado que me enche os pulmões,
E deixo-me voar…
Voar ao som dos sopros,
Voar no silêncio gélido.
Voar dentro de mim.
Voar porque Sou livre…
Sem corpo, sem matéria,
Sou apenas alma num sítio sem definição
Fotografia: © Rui C. Barbosa
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