terça-feira, 8 de julho de 2008

121!

Carris, 8 de Julho de 2008

Uma nova caminhada até Carris... Comecei a subida um pouco mais tarde do que é habitual fruto da preguiça de ficar no leito mais uns minutos que se transformaram em duas horas. Seguindo o trilho clássico ao longo do Vale do Alto Homem, a característica que mais se salientava era o fulgoroso coberto vegetal que em certas partes do caminho o ocupa em quase 90%. Penso que isto se deve às condições meteorológicas favoráveis dos últimos meses e à quantidade de água que ainda existe na montanha, apesar de já surgirem leitos secos principalmente nos cursos mais pequenos.

A caminhada teve uma duração total (entre a Ponte sobre o Rio Homem e o Penedo da Saudade) de 2h 54m com os seguintes tempos:

12h05 - Ponte sobre o Rio Homem
12h20 - Abilheirinha
12h42 - Água da Pala
12h55 - Ponte do Cagarouço
13h10 - Febras
13h22 - Modorno (ponte)
13h30 - Modorno (saída)
13h51 - Teixo
14h04 - Águas Chocas
14h15 - Abrótegas
14h24 - Abrótegas (saída)
14h39 - Carvoeirinha
14h51 - Minas dos Carris
14h59 - Penedo da Saudade

A distância total entre a Ponte sobre o Rio Homem e o Penedo da Saudade foi de 8,85 km.

Após o almoço tardio fui visitar o Cantinho do Miguel e de seguida quiz inspeccionar o que ao longe me parecia um garrano em mau estado. Felizmente no local só encontrei um velho bidão enferrujado, daí a confusão (ou então estou mesmo a necessitar de óculos!).

De seguida a habitual passagem pela represa dos Carris e mais uma curta sessão fotográfica. Desta vez não passei pela zona industrial do complexo, mas uma observação a partir do Penedo da Saudade não mostrou alterações visíveis em larga escala.

Foi uma caminhada para desentorpecer as pernas tendo em conta duas grandes caminhadas previstas para a última semana deste mês e como tal não havia um objectivo definido logo ao princípio. Porém, ao observar a paisagem em torno da represa, depressa arranjei um e decidi visitar o Altar de Cabrões pois a última vez que lá estivera tinha sido nos anos 80! Iniciei pois a curta subida até ao Altar de Cabrões e há medida que me ia aproximando, tornava-se visível a fantástica paisagem que ia surgindo. Já no topo a imensidão dos espaços até ao Pico da Nevosa e o final da Garganta das Negras ocuparam a minha atenção durante largos minutos.

Para iniciar o (penoso) regresso fiz uma passagem por Carris (marco geodésico) e baixei quase até à entrada do complexo mineiro, rumando depois à Portela do Homem.

O dia esteve com céu pouco nublado por vezes com nuvens mais escuras sobre Carris. Vento fraco e uma temperatura a rondar os 22ºC.

Fotografias: © Rui C. Barbosa

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