Por muito que se olhe, por muito tempo que se vislumbre a paisagem... locais que nunca se esquecem e que fazem despontar a vontade de, mais uma vez, lá voltar...
Por várias vezes me interroguei sobre os estes pilares. Parecem-me de um sistema de condução de água desde as Abrótegas. Sabes mais sobre eles? De quando serão?
Sim, os pilares faziam parte de um sistema de condução de água desde as Abrótegas passando pelo salto do Lobo e seguindo possivelmente em direcção à lavaria no topo da Lamalonga. Outros mais pequenos são encontrados junto do antigo campo de futebol e mesmo no Salto do Lobo são visíveis outros pilares. Suponho que a sua construção datará dos anos 50 após a construção da lavaria por parte da Sociedade das Minas do Gerês.
É uma boa pergunta... muito provavelmente utilizariam bombas pneumáticas para elevar a água até à lavaria, no entanto eu não tenho dados concretos sobre este assunto.
Situadas na Serra do Gerês em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês, as Minas dos Carris encontram-se a uma altitude de 1440 metros e o complexo mineiro é composto por uma série de ruínas nas quais é possível se rever a história da exploração do volfrâmio em Portugal. Por se localizarem numa zona protegida, a sua visita requer sempre um especial cuidado com o frágil ambiente envolvente.
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A História das Minas dos Carris conta-se por palavras mas também por imagens. Este blog é um primeiro passo para tentar escrever a História das Minas dos Carris, História essa que todos nós podemos ajudar a escrever. Para tal peço a quem tiver registos fotográficos sobre as Minas dos Carris que me enviem as suas fotografias para assim ajudar a escrever uma parte da nossa História que ainda se mantém escondida. Todos os direitos serão reservados aos autores das fotografias que poderão ser utilizadas aqui neste blog ou em trabalhos posteriores.
Recomendações e boas práticas para o exercício de actividades
- Siga pelos trilhos e caminhos existentes; - Respeite os valores naturais e culturais do Parque: não danifique a flora nem colha amostras de plantas, líquenes, cogumelos, rochas e minerais; não recolha nem perturbe a fauna; - Não destrua o património cultural; - Evite barulhos e atitudes que perturbem o meio que o rodeia; - Respeite a sinalização existente e indicações dos funcionários do PNPG; - Respeite a propriedade privada e o modo de vida dos residentes; - Transporte consigo o seu lixo, até poder colocá-lo num contentor; - Acampe apenas nos locais autorizados; - Informe-se previamente dos locais e épocas em que poderá utilizar fogareiros; evite fumar na floresta e respeite a época em que é proibido fumar; - As actividades de montanhismo na Área de Ambiente Natural exigem licença, que deve ser solicitada nas Portas e outros Centros de Informação do Parque; - Comunique ao PNPG ou à GNR/SEPNA (linha SOS Ambiente: 808200520 ou www.gnr.pt) alguma infracção que presencie.
Cuidados:Algumas das actividades na natureza, como é o caso do pedestrianismo ou montanhismo, envolvem diversos riscos. É por isso importante agir com consciência, sobretudo quando o território é desconhecido ou quando não se domina a actividade. - Tenha sempre em consideração as previsões meteorológicas; evite actividades em dias em que se prevê a ocorrência de chuva, trovoadas e nevoeiros; - Evite ir sozinho para a montanha, mas se o fizer informe alguém. Quando regressar, comunique-lhe que terminou a actividade; - Utilize vestuário e calçado adequados e tenha presente que os imprevistos acontecem: previna-se com agasalhos, alimentos, água e um isqueiro. Leve também um telemóvel; - Tenha em consideração que em alguns locais existem poços de antigas explorações mineiras, pelo que não deverá sair dos trilhos e caminhos existentes; - Caso ocorra algum acidente contacte o serviço de emergência (112). Caso não seja possível o contacto telefónico, coloque a vítima em segurança e protegida do frio ou do sol e procure ajuda; - Caso se perca, e se tiver possibilidade de contacto telefónico, contacte o serviço de emergência (112). Mantenha a calma e seja o mais claro e preciso que puder nas indicações sobre o local onde se encontra; - Em caso de mordedura de víbora – o que só acontece se forem directamente molestadas – deve manter-se calmo (a mordedura de víbora raramente é fatal) e evitar movimentações desnecessárias. Se a parte mordida for um membro, como é frequente, este deve ser imobilizado e deve ser limpa a parte mordida. Deverá deslocar-se ao hospital mais próximo e contactar o Centro de Informação Antivenenos (808250143).
4 comentários:
Por várias vezes me interroguei sobre os estes pilares. Parecem-me de um sistema de condução de água desde as Abrótegas. Sabes mais sobre eles? De quando serão?
Sim, os pilares faziam parte de um sistema de condução de água desde as Abrótegas passando pelo salto do Lobo e seguindo possivelmente em direcção à lavaria no topo da Lamalonga. Outros mais pequenos são encontrados junto do antigo campo de futebol e mesmo no Salto do Lobo são visíveis outros pilares. Suponho que a sua construção datará dos anos 50 após a construção da lavaria por parte da Sociedade das Minas do Gerês.
Mas como é resolviam o problema da cota? A lavadaria não é amesma das minas? Era outra?
É uma boa pergunta... muito provavelmente utilizariam bombas pneumáticas para elevar a água até à lavaria, no entanto eu não tenho dados concretos sobre este assunto.
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