quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
O negrume dos dias
A sombra da saudade alarga-se pela tua paisagem.
Perante mim, um abismo... negro, vazio...
Por entre a bruma, corre um rio de tristeza onde renasce a escuridão dos dias...
Fico envolto por segredos de sacrifícios.
Dentro de um pesadelo,
Escondo-mo por detrás da minha sombra.
A salvação vem com um grito de palavras.
A visão que me cega, o símbolo de morte que me engana...
A noite que me envolve num abraço de veludo.
O calor do sangue que escorre, as luzes da noite
Chamam por mim...
Sentado num trono de tirania...
Espero por ti, renascido.
Na cripta da minha alma...
As desvanescentes cores do Outono que chegam...
Prometem o Inverno há muito desejado.
Caminhando por entre a floresta...
Os ramos retorcidos do tempo.
Estático entre as eras, eternas...
A areia do tempo que corre.
O vento uiva por entre os ramos retorcidos da dor.
As emoções esvoaçam por entre as nuvens pálidas do amanhã.
Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
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