quinta-feira, 16 de agosto de 2012

187... procurando marcos antigos

O convite foi simples e rápido... 'subimos pelas Sombras e depois para o Altar dos Cabrões em busca dos marcos!' Rápida foi a resposta e não eram 9h00 quando já caminhava em direcção às Minas das Sombras. Dia óptimo para caminhar com uma brisa (por vezes vento forte) que nos acompanhou até ao regresso, tornando um possível dia de calor mais suportável.

Em pouco mais de hora e meia passávamos as Sombras em direcção à Amoreira a partir de onde subiríamos para o Altar de Cabrões passando pelo Pico do Sobreiro. Curiosamente, o primeiro marco triangulado surgiu escondido em local não esperado, como uma sentinela perdida e abandonada de uma guerra à muito terminada e esquecida. Situado um pouco acima de uma meia encosta, fez-se o registo em relação ao Curral da Amoreira e ao marco geodésico dos Carris. A subida foi dura, mas também não o poderia ser de outra forma. A paisagem que se moldava e transformava nas nossas costas era o suficiente para ter vontade de subir um pouco mais e para lá do bordo da crista da montanha, esperava o Pico da Nevosa, grande guardião do Norte e sentinela de uma Galécia sem as vergonhas lusitanas que nos querem impingir a Norte com a porcaria das touradas em Viana!

Depois de uns minutos procurando novas perspectivas, rumou-se ao Altar de Cabrões e daqui em direcção a Carris. Pelo meio, lá estava o segundo marco que aparentemente assinalaria o Pico da Cabreirinha, mas mais uma vez a sua localização não corresponde a um ponto alto, estando como que escondido por entre a penedia menor.

Aproximando-se a hora do repasto, lá descemos em direcção à represa dos Carris e após algumas fotografias parámos por entre as ruínas fitando a imensidão das Negras. Mais tarde regressaríamos pelas Sombras passando novamente pela Amoreira.

Algumas imagens do dia...

































Fotografias: © Rui C. Barbosa

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