Iniciei esta caminhada em Pedrogo e segui inicialmente pelo traçado do PR6 Trilho dos Miradouros, iniciando uma longa subida para a Junceda através de velhos caminhos florestais e carreiros de pé posto.
Iniciando a subida pelo caminho florestal, este vai-se dividir em dois uns metros mais adiante. O caminho que segue à nossa direita leva-nos a prosseguir no PR6, enquanto o caminho que segue à esquerda inicia uma vertiginosa subida encosta acima. Tendo percorrido este caminho há uns meses, fiquei impressionado com o trabalho de controlo das invasoras que ali se tem feito. Em Janeiro de 2021 a paisagem era toda ela tomada pelas invasoras e pouco se vislumbrava ao longo da subida. O cenário mudou um pouco e apesar de as mimosas irem tentando retomar os espaços, a verdade é que a paisagem está agora mais «desafogada» para as outras árvores que têm resistido.
Este caminho leva-nos à chamada Chã de Braz onde se pode observar uma casa de armazém de material agrícola e um conjunto de ruínas.
Se até aqui o caminho florestal estava mais ou menos limpo de mimosas, o mesmo já não se pode dizer do resto do percurso que nos levaria de volta ao traçado do Trilho dos Miradouros. Local de escassa passagem, convém sempre estar atento às voltas do caminho, pois a distração pode-nos levar em poucos metros a um desvio e a perder o vislumbre por onde queremos ir. O antigo caminho florestal vai-nos levar a um interessante conjunto rochoso que permite uma magnífica vista sobre o Vale do Rio Gerês e sobre as Caldas do Gerês, bem como sobre a Corga da Figueira, Laspedo e o Junco. Prosseguindo pelo caminho, aqui completamente vencido pelo mato, vamos chegar ao traçado do PR6 e continuando a subir, chegamos então à Casa Florestal de Junceda.
Após uma curta paragem em Junceda, segui o traçada GR50 Grande Rota da Peneda-Gerês, passando a Chã de Junceda e Salgueiral. Após passar a Chã de Salgueiro, inicia-se a descida para o Campo do Gerês, mas desta vez decidi seguir um caminho recentemente aberto e que me levaria até um curso de água. Penso que este caminho terá sido o resultado da busca de uma antiga silha, que não vislumbrei, mas o trabalho poderá estar por concluir. Após passar pelo pequeno ribeiro, o caminho regressa ao traçado da GR50.
Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)
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