Este artigo do jornalista Abel Coentrão foi publicado no jornal PÚBLICO a 6 de Março de 2017. Já na altura trabalhava na segunda edição do meu livro "Minas dos Carris - Histórias mineiras da Serra do Gerês" num processo que parece não ter fim, mas que com afinco irei tentar terminar ainda este ano, pois a memória das Minas dos Carris, daqueles que lá trabalharam e da história da Serra do Gerês o merecem!
O artigo pode ser lido aqui.
Nas minas dos Carris, em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), o volfrâmio e o molibdénio que durante décadas mobilizaram milhares de trabalhadores ficaram à vista, nas escombreiras do complexo, desafiando o tempo, a 1300 metros de altitude. Quatro décadas depois do fim da actividade industrial, as ruínas vão definhando, sob o olhar curioso dos que ali sobem — e não raro se perdem — e a “vigilância” de um guardião oficioso que prepara uma nova edição da única obra de fôlego sobre este complexo mineiro erguido num dos sítios mais inóspitos do país. Um livro que é também um alerta para a necessidade de se preservar o que resta deste património.
Fotografia: Adriano Miranda/PÚBLICO
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