Esta é uma transcrição de parte de um texto de Manuel de Azevedo Antunes publicado na sua obra "Vilarinho da Furna - Memórias do passado e do futuro" (Junho de 2005)...
Além de algumas pontes de madeira, havia, em Vilarinho, várias pontes em pedra granítica, bem típica da região:
- A Ponte do Eido, assim chamada por unir as duas partes do lugar ("eido"), separadas pelo Ribeiro de Furnas, com três arcos de diferentes dimensões;
- A Ponte do Couço, comum só arco ligeiramente ogival, lançado sobre um profundo poço do Rio Homem, no caminho que de Vilarinho subia até ao Campo do Gerês, e que foi desmontada, antes do tapamento da barragem, para um dia ser reconstruída;
- E, um pouco mais a montante, a Ponte Nova, formada por dois arcos muito desiguais.
Todas estas pontes já existiam, pelo menos, em meados do Século XVIII, embora se possam levantar algumas dúvidas quanto à Ponte Nova. DE facto, em As Memórias Paroquiais de 1758, pode ler-se: "No sítio desta freguesia se acham coatro pontes todas no rio Homem a saber: junto ao lugar de Vilarinho de Furnas a ponte do Couço feita de cantaria; na Cham de Linhares outra chamada Ponte de Cham, junto ao extremo de Galiza huma de pao chamada Alvergaria. Nest sítio estava em algum tempo huma de pedra, obra dos Romanos que foi demolida com as outras três, como já se dice. Tem mais sim outra de pao também junto ao dito estermo chamada ponte da Portela e no lugar de Vilarinho tem outra de pedra que há poucos anos foi obrada pela quoal passa o rio de Furnas".
O autor do livro pode ser contactado via email.
Fotografia © Monumentos Desaparecidos (Todos os direitos reservados)
Sem comentários:
Enviar um comentário