Eram 8h30 quando chegava ao Parque de Campismo de Cerdeira na companhia do Paulo Figueiredo que também iria participar nesta actividade. Com uma temperatura de rondava os -5ºC, a manhã nascia gélida com mas com o céu límpido. O tempo estaria de feição para conhecer novos «velhos» trilhos. Começamos a caminhar juntamente com o Carlos Sá e o José Carlos Pires pelas 9h00 e enveredamos já por um caminho conhecido, porém a certa altura uma flexão para a direita colocava-nos já num ambiente «novo» e a partir daqui iria à descoberta de novas perspectivas de paisagens já conhecidas. Caminhando a bom ritmo depressa chegaríamos à Camba e depois passaríamos ao lado da Eirada a caminho do Prado de Bostelo. Antiga zona de pastagem, guarda lá um velho forno que serviu nos tempos idos de abrigo aos pastores, apesar de ainda estarem perto das suas casas. De seguida, enveredamos pelo meio do prado em direcção ao Salgueiral e pouco depois ao Alto do Zé Carlos, local que no Verão terá sempre uma fresca brisa para acalmar a pele em dias de Sol intenso. Daqui ouvimos a voz da Fraga Que Fala e seguimos já para caminhos conhecidos que nos levaram à antiga Casa Florestal da Junceda e a percorrer uma parte do Trilho da Silha dos Ursos, passando pela Chã da Tojeira e depois pelo Prado do Gamil. Seguiu-se a passagem sobre o Covelo e pela parte posterior da Fraga do Sarilhão, descendo depois para Redondelo em direcção à Cerdeira onde terminamos a jornada matinal.
Esta foi uma excelente oportunidade de trocar e principalmente de escutar as experiências do Carlos Sá e os conhecimentos do José Carlos Pires sobre aquela zona da Serra do Gerês, aos quais agradeço a oportunidade que nos proporcionaram.
Ficam algumas fotografias do dia...
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