Seguindo as indicações do Arq. José Afonso Duarte, resolvi investigar um possível marco miliário a descoberto com a baixa do nível da albufeira de Vilarinho da Furna.
Realmente, e pelos vestígios que se podem constatar nas fotografias, parece tratar-se de um marco miliário que está ligeiramente deslocado em relação à Milha XXX.
Nas fotografias é possível observar-se o que parecem ser rudimentares inscrições no miliário.
Gostava também de referir a recente entrada no blogue Notas Para o Meu Diário, de Jorge Louro, onde indica a possível existência de dois fragmentos de um miliário na aldeia de Vilarinho da Furna.
Fotografias © Rui C. Barbosa
4 comentários:
Não é proibido visitar a aldeia de vilarinho e acessos ? (Devido aos roubos e derrube de pedras, há 10 anos ex.habitantes não permitiam parece que se alteraram as regras).
Cumprs
Sem dúvida que o acesso é privado, mas muita gente continua a visitar Vilarinho. No Verão está lá o «guardião», mas entre um determinado horário. Fora disso não há qualquer controlo.
De facto, a destruição da aldeia parece ser maior em relação ao que vi há dois anos atrás (pode ser impressão minha), mas acho que a destruição é devida aos efeitos da barragem (neste caso).
Olá Rui. A propósito do assunto das barragens, e no seguimento da polémica com a edp nos últimos dias, e se não se importa, divulgo aqui a Petição Contra o Programa Nacional de Barragens http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=naoPNB. Com 4 mil assinaturas será obrigatoriamente debatida em Plenário na Assembleia da República. Não sei se é a melhor forma de passar-lhe a palavra, peço desde já desculpa. E obrigada!
Boa Rui, vou dar notícia disto. Já tive notícias que parecem confirmar as minhas suspeitas relativas à pedra ao fragmento que encontrei. Até pode ser que o marco agora visível seja o já conhecido (in situ mesmo que periodicamente submerso), mas pode ser um outro e que tenha sido revelado pelas águas da albufeira. Na milha XXX foram realizadas escavações pela UAUM em 1992. Era uma milha importante até porque nela existia um mutatio. Há uma publicação do Sande Lemos sobre a Geira em que é descrita a intervenção http://www.uaum.uminho.pt/edicoes/revistas/ca_II_12_13/CA%2012_13%20Estudo%20de%20um%20tro%C3%A7o%20da%20via%20XVIII.pdf
Havia um site espectacular sobre a Geira, mas não sei o que lhe aconteceu.
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