Carris, 11 de Março de 2010
Tirando partido das condições meteorológicas que se têm mantido durante os últimos dias, decidi que este seria o dia de mais uma visita às Minas dos Carris. Foi uma caminhada solitária que serviu para preparar a IIª Arqueoexpedição às Minas dos Carris que terá lugar no próximo mês de Abril.
Saindo já tarde de Braga e após a habitual paragem no Café Ramalhão, nas Caldas do Gerês, comecei a caminhada pelas 10h58. Duas horas depois estava nas Minas dos Carris depois de me maravilhar com a beleza do Bosque da Abilheirinha, os únicos recantos do Rio Homem a descer o vale, a passagem por outros mundos na Água da Pala, a cascata ainda gelada do Cagarouço, as voltas das Febras, a imponência do Modorno e das sua paisagens que compõem um quadro único em todo o vale, a passagem pelo Teixo e a entrada no estreito das Águas Chocas, a chegada ao quase planalto das Abrótegas com as memórias das velhas fotos da Expedição Venatória que ali acampo nos princípios do Século XX, os Outeiros do Pássaro pincelados de branco, a subida da Corga da Carvoeirinha e, finalmente, a entrada no velho e abandonado complexo mineiro.
Uma velha caminhada e sempre novas sensações. São já 150 visitas àquele lugar e todas me parecem sempre a primeira, cheia de novidades, jogos de luz, novos recantos para descobrir à procura de uma história ainda por contar.
E é assim Carris, um alto de emoções...
Fotografias: © Rui C. Barbosa
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2 comentários:
Biba,
Mais nada parceiro, é de louvar, e vou "tentar" ajudar-te a chegar ás 200. só não te levo as costas se não for preciso mas a teu lado ainda quero ir lá cima muitas e muitas vezes.
Um abraço
Paulo
Parabens Rui!!! Um numero fantastico!!!
Desejo-te outras tantas!
Abraço!!!
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