Carris, 18 de Maio de 1954
Quando pela primeira vez fui às Minas dos Carris pude ver ao longo do Vale do Alto Homem os postes e o cabo do telégrafo e do telefone que servia o complexo. Há já muitos anos que esses postes foram retirados, apesar de ainda existirem dois ou três por entre as instalações abandonadas.
A imagem em cima é parte do cabeçalho de uma carta enviada a 18 de Maio de 1954 a partir de Carris-Gerêz e nela se pode ver o número do telefone na sede da Sociedade das Minas do Gerêz, Lda.
Sem dúvia um documento curioso.
Fotografia: © Rui C. Barbosa
2 comentários:
A vida tem destas coisas... Já visitei Carris várias vezes desde que as "descobri" algures em Abril de 1992.
A primeira impressão foi de tristeza pela quantidade de lixo que lá se encontrava, espalhado nos sítios mais improváveis. O grau de destruição do património construído foi também desmoralizador porque saltava à vista o poder devastador da natureza... humana. Assaltou-me na altura o mesmo pensamento que o autor exprime no post de 28 de Outubro: caminhar 18 km para destruir? Não entendo e não aceito...
Se não gostarmos do que é nosso... quem gostará? Agora que descobri este blog vou tentar ser útil...
Sem dúvida que apesar de se encontrar em ruínas, Carris é um património de todos nós e deveríamos fazer os possíveis para preservar essa memória. Há quem não o queira fazer...
Agradeço a colaboração, pois toda a ajuda que consiga é bem vinda!
Enviar um comentário