Cada vez tenho menos paciência para páginas ou portais que teimam em dar informações erradas sobre o nosso Parque Nacional.
É certo que muitas vezes esta mesma informação é vítima do "se não podes vencer, junta-te a eles" e neste caso, muitos dos próprios naturais alinham pela facilidade. É certo, que há muita gente com a qual nem vale a pena perder tempo a explicar alguma coisa, porém, trata-se de manter a memória do local e neste caso, os topónimos são registos históricos das gentes serranas.
Assim, a deturpação de nomes como 'cascata de Tahiti', 'cascata Dulce Pontes', 'cascata Portela do Homem', 'sete lagoas', 'cascata dos deuses', 'lagoa dos druidas', etc., são um factor de perda da identidade dos locais.
Não se compreende como existem guias que, mesmo com toda a informação disponível, continuam a insistir na divulgação de topónimos que não existem e o mais recete caso pode ser encontrado no "Guia Visitar o Parque Nacional da Peneda-Gerês" cujo autor não fez os trabalhos de casa antes de o escrever.
Tal como já aconteceu em muitos textos sobre o PNPG, parei de ler este guia (que em forma física custa 17,00€) quando surgiu 'cascatas do Tahiti'...
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