quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
A sistematização do abandono
Um recente artigo de António Cunha sobre o deplorável estado da estrada da Mata de Albergaria, fez ressurgir a inegável ideia de que temos um Parque Nacional que existe somente no papel.
Herdeiro dos Serviços Florestais desde 1971, o Parque Nacional da Peneda-Gerês sempre foi visto como um meio contra as populações, apesar de estas terem beneficiado em vários aspectos da sua existência.
No entanto, e 45 anos após a sua fundação, parece que o PNPG está a fazer um esforço suplementar para que as relações com as populações e com quem o visita, se deteriorem a um ponto de não retorno.
O abandono do PNPG é notório e muitas vezes este só está presente em acções de cobrança de taxas cujo destino ninguém conhece, ou em fiscalizações daqueles que talvez teimem em jogar pelas suas regras.
O estado miserável da estrada que atravessa a Mata de Albergaria, resultante de um jogo do empurra entrw PNPG e Câmara Municipal de Terras de Bouro, é o melhor exemplo do serviço prestado aos que residem no Parque Nacional e os que o visitam.
Fica aqui a ligação para o artigo de António Cunha.
Fotografia © Paulo Reis
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