Não sou poeta, assim é-me difícil descrever emoções à vista de tamanho cenário... gigantesco.
A metamorfose da noite no dia desde as Minas dos Carris já não é novidade para mim, mas cada uma é diferente da anterior. É um crescendo de expectativa em tons rubros que vão definindo a linha do horizonte não muito longínquo. O perfil da montanha que se vai tornando mais sólido; a variação de tons numa «trip» cósmica... De um cenário fantástico de um mundo misterioso que aos poucos se vai transformando numa tela real. A escuridão que se vai escondendo por detrás das sombras que por sua vez se encolhem por entre os recantos do granito batido a um vento frio que nos eriça a pele.
E de repente...
Fotografias: © Rui C. Barbosa
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2 comentários:
Excelentes fotos tenho uma sequência parecida também... Carris é sem duvida um mundo misterioso...
Não és poeta, não! És sim senhor.
Os sonhadores são poetas e os poetas são sonhadores. Estas imagens e o pequenos texto mostram.
Não é preciso ter diploma para fazer-se poesia.
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