terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Deputada quer audição de autarcas e do Movimento PNPG com Gente


Do Bloco de Esquerda, recebi a seguinte informação:

O novo Plano de Ordenamento do Parque Nacional da Peneda Gerês foi caracterizado pela deputada Rita Calvário como um "conjunto de restrições e condicionantes para as populações do Parque".

Após visita ao Parque Nacional, na passada segunda-feira, a deputada bloquista realçou a "inadequação" do plano de ordenamento e a "falta de respostas às necessidades da população". Entre as críticas de Rita Calvário está o “vasto conjunto” de autorizações impostas para as atividades dos residentes no parque que, para "além se serem muitas", são ainda taxadas.

Por forma a esclarecer todas as situações referentes ao Plano de Ordenamento do Parque Nacional da Peneda Gerês, o Bloco de Esquerda requeriu Audições Parlamentares ao Secretário de Estado do Ambiente, ao Director de Gestão das Áreas Classificadas do Norte, aos Presidentes das Câmaras Municipais de Terras de Bouro, de Arcos de Valdevez, de Melgaço, de Ponte da Barca e de Montalegre e, ainda, ao Movimento Peneda Gerês Com Gente.
 
Fotografias © Bloco de Esquerda

2 comentários:

joca disse...

Para não falar que sem a publicação da carta de desporto o POPNPG cria uma zona cinzenta de problemas que ainda estou para ver como vai ser resolvida. Eu até nem discordo que o POPNPG defina linhas de orientação que depois são regulamentadas por outros documentos que mais facilmente são revistos. Desde que essas regulamentações sejam rápidas e correctas. Só que a opção pode ser a do tradicional "veto de gaveta". Inunciam-se umas ideias que facilmente são concensualizadas, mas que depois nunca chegam a ser regulamentadas. Num processo de boa fé a carta já deveria estar publicada, até porque já terá sido apresentada no II Congresso Internacional da Montanha (2004). Eu pelo menos tenho um PP desse congresso. Em seis anos não deu tempo para a terminar? Eu neste momento tenho alguma pena pelos técnicos do PNPG que são os que dão a cara pelos actos do ICNB. Eu já expliquei a uma técnica que quando me pedirem 150 euros para me autorizarem uma actividade de 5 horas prefiro ir para Espanha (Sanábria, Gredos, Picos). Com o mesmo dinheiro pago as viagens, alojamento e alimentação e estou mais tempo a caminhar. Quando estive no Arribes del Duero e depis no Douro Internacional percebi bem que o ICNB é muitas vezes mais um problema que solução. A culpa será da falta de meios, mas se não funciona serve para quê?

Rui C. Barbosa disse...

Simplesmente, não se compreende como é que isto pode ter decorrido desta maneira e chegar-se a um ponto, como o que estamos agora, em que a situação só tem tendência a piorar!

O ano de 2011 não vai ser nada bom para o Parque Nacional e acho que podemos muito bem estar a testemunhar os últimos dias desta área protegida.

Há quem diga que o PNPG já bateu no fundo... eu digo que se continua a enterrar no lodo...