"Durante mais de uma semana, em Fevereiro de 1955, nevou intensa e continuadamente na Serra do Gerês de tal maneira que em alguns pontos a neve chegou a atingir cerca de quatro metros de espessura, tornando impossível o trânsito de veículos e mesmo de peões. A mais de
A esta distância é-nos difícil imaginar aqueles dias... mas hoje tive um leve vislumbre do que pode ter sido aquele resgate. Com consecutivos dias de mau tempo, os píncaros do Gerês estão cobertos de um manto branco, uma verdadeira imensidão branca que abarca até onde o nevoeiro nos deixa ver. Caminhar desde o Modorno foi um exercício físico intenso e esgotante. A neve acabada de cair chegou, em certos pontos, a tocar-me a cintura e em geral, desde o Teixo, não baixava dos joelhos.
Já há muito tempo, desde uma épica caminhada nocturna num dia de Janeiro de 2003, que não via o complexo mineiro de Carris com esta camada de neve. Simplesmente brutal com forte queda de neve e trovoada à mistura...
...uma imensidão de branco!
A primeira série de fotografias...
1 comentário:
Paisagem sublime. Fico com muita pena de não lá ter estado...
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