Agora que o grupo resgatado tem uma história para contar (e este é um blogue aberto para isso se assim o desejarem), e enquanto esta história rapidamente vai desaparecendo das notícias do dia, deveremos mais uma vez fazer uma reflexão sobre o que aconteceu.
Quando os factos são mais do que evidentes, quando os sinais são mais do que muitos, quando um acidente mortal pode estar ao virar do caminho... e nada se faz para impedir de forma preventiva que algo de muito mau possa um dia acontecer...
Temos um Parque Nacional que se quer visitado, mas que dificulta a presença de montanhistas nas suas serras. Ou será ao contrário? Ou será que os montanhistas é que tornam a sua presença complicada ao não pedir as autorizações que necessitam, ignoram o Plano de Ordenamento e negam as regras que tanto pediram em Dezembro de 2009? Muita gente deveria reflectir sobre isto, pois não se pode exigir um livre acesso à montanha sem respeitar as regras... Não se pode ir para a montanha e acampar sem autorização... Não se pode ir para a montanha e fazer fogueiras... Não se pode ir para a montanha e fazer tudo o que se quer e ainda exigir mais sem ter a noção de que ao exigir os seus direitos deve exigir ter deveres e obrigações...
No Jornal PÚBLICO, Sete a doze pessoas perdem-se no Parque Nacional da Peneda-Gerês todos os anos.
Fotografia: © Rui C. Barbosa
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