Renasce a escuridão dos dias...
Ficamos envoltos por segredos de sacrifícios.
Dentro de um pesadelo,
...escondemo-nos por detrás da nossa sombra.
...das trevas ergue-se o princípe.
Salvação, num grito de palavras.
A visão que nos cega, o símbolo de morte que nos engana...
A noite que nos envolveu, num abraço de veludo.
No chão caídos sentimos o frio do granito...
...o calor do sangue que escorre, as luzes da noite
Chamam por nós, chamam por mim...
Ainda te lembras do meu nome?
Sentado num trono de tirania...
...espero Atégina, renascido.
Na companhia de Trebaruna... olho do alto da montanha...
A cripta da minha alma...
...as cores do Outono que chegam...
Prometem o Inverno há muito desejado.
Caminhando por entre a floresta...
Os ramos retorcidos do tempo...
Estático entre as eras, eternas...
...a areia do tempo que corre...
Fotografia: © Rui C. Barbosa
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
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