ou então, delimita-se e sinaliza-se um trilho, encoraja-se as pessoas a respeitarem o trilho. naquela de sonhar coisas do outro mundo, até montavam um abrigo para pernoitas e assim as pessoas já não se perdiam a atravessar a serra...
num cenário igualmente utópico também se pode fazer figas que as pessoas deixem de ter essas ideias absurdas de irem esticar as pernas e atravessar a serra do gerês. que ideia parva, onde é que já se viu? é muito mais cómodo ficar em casa a ver tv...
"também se pode fazer figas que as pessoas deixem de ter essas ideias absurdas de irem esticar as pernas e atravessar a serra do gerês. que ideia parva, onde é que já se viu? é muito mais cómodo ficar em casa a ver tv..." isto é uma ironia certo :)
Reconstruído não, mas melhorado sem dúvida para permitir a passagem de veículos de socorro e do próprio PNPG. É óbvio que a limitação do acesso não se poderia fazer somente com um cabo de aço para assim evitar que os gulosos pudessem aceder àquela zona de montanha mais facilmente.
Seja reconstruido ou melhorado, nao me parece que se isso acontecesse existiria algum controlo, no inicio talvez, mas com o decorrer do tempo, anos ia se tornar naquela "enchente" como na lagoa, como se nunca tivessem visto agua ;).....
Por muita informação, mapas Gps, que os turistas tivessem com a tempestade,vento e nevoeiro que houve no sabado e Domingo era impossivel eles nao ficarem desorientados na serra, só se conhecessem muito mas muito bem aquela area, e mesmo assim é complicado, quantas vezes o meu avô nao perdeu animais na serra devido a tempestades como estas, e pessoas que perderam animais na atravessia do rio (empondras) que num espaço de segundos eram levados pela corrente da agua... Aconteceu e é um exemplo para as pessoas terem mais cuidados, quando fazem essas caminhadas
Já fiz a travessia Pitões das Júnias / Portela do Homem várias vezes, tanto pela Fonte Fria e Carris como pelos Cornos de Candela. Mas as pseudo-aventuras de gente inconsciente e as notícias destes "perdidos" na serra que se estão a tornar moda deixam-me indignado! Tudo o que se tem dito sobre o estado do estradão e sobre o (des)controlo das autoridades é infelizmente verdade, mas em primeiro lugar está ou deveria estar a (in)consciência das pessoas. Um fim de semana na serra, quando todas as previsões apontavam, em todos os sites de meteorologia, para chuva forte?! E com uma criança que não sei que idade tem mas aparenta ser pequena?! Isto é de loucos, de loucos que parecem apenas querer o protagonismo de aparecer nas TVs! Os verdadeiros amantes da montanha e da Natureza, os apaixonados pelo Gerês nos quais orgulhosamente me incluo, esses não precisam de ser notícia nem de protagonismo! Aproveito para renovar os parabéns, já dados noutras ocasiões, pelo seu extraordinário trabalho neste blog e pela sua também enorme paixão pelos Carris e pelo Gerês!
Situadas na Serra do Gerês em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês, as Minas dos Carris encontram-se a uma altitude de 1440 metros e o complexo mineiro é composto por uma série de ruínas nas quais é possível se rever a história da exploração do volfrâmio em Portugal. Por se localizarem numa zona protegida, a sua visita requer sempre um especial cuidado com o frágil ambiente envolvente.
A reprodução dos textos, fotografias, vídeos ou outros elementos deste blogue não está autorizada sem uma declaração escrita do autor. Para qualquer autorização por favor contacte o autor. A cópia ou reprodução não autorizada é punida por lei.
A História das Minas dos Carris conta-se por palavras mas também por imagens. Este blog é um primeiro passo para tentar escrever a História das Minas dos Carris, História essa que todos nós podemos ajudar a escrever. Para tal peço a quem tiver registos fotográficos sobre as Minas dos Carris que me enviem as suas fotografias para assim ajudar a escrever uma parte da nossa História que ainda se mantém escondida. Todos os direitos serão reservados aos autores das fotografias que poderão ser utilizadas aqui neste blog ou em trabalhos posteriores.
Recomendações e boas práticas para o exercício de actividades
- Siga pelos trilhos e caminhos existentes; - Respeite os valores naturais e culturais do Parque: não danifique a flora nem colha amostras de plantas, líquenes, cogumelos, rochas e minerais; não recolha nem perturbe a fauna; - Não destrua o património cultural; - Evite barulhos e atitudes que perturbem o meio que o rodeia; - Respeite a sinalização existente e indicações dos funcionários do PNPG; - Respeite a propriedade privada e o modo de vida dos residentes; - Transporte consigo o seu lixo, até poder colocá-lo num contentor; - Acampe apenas nos locais autorizados; - Informe-se previamente dos locais e épocas em que poderá utilizar fogareiros; evite fumar na floresta e respeite a época em que é proibido fumar; - As actividades de montanhismo na Área de Ambiente Natural exigem licença, que deve ser solicitada nas Portas e outros Centros de Informação do Parque; - Comunique ao PNPG ou à GNR/SEPNA (linha SOS Ambiente: 808200520 ou www.gnr.pt) alguma infracção que presencie.
Cuidados:Algumas das actividades na natureza, como é o caso do pedestrianismo ou montanhismo, envolvem diversos riscos. É por isso importante agir com consciência, sobretudo quando o território é desconhecido ou quando não se domina a actividade. - Tenha sempre em consideração as previsões meteorológicas; evite actividades em dias em que se prevê a ocorrência de chuva, trovoadas e nevoeiros; - Evite ir sozinho para a montanha, mas se o fizer informe alguém. Quando regressar, comunique-lhe que terminou a actividade; - Utilize vestuário e calçado adequados e tenha presente que os imprevistos acontecem: previna-se com agasalhos, alimentos, água e um isqueiro. Leve também um telemóvel; - Tenha em consideração que em alguns locais existem poços de antigas explorações mineiras, pelo que não deverá sair dos trilhos e caminhos existentes; - Caso ocorra algum acidente contacte o serviço de emergência (112). Caso não seja possível o contacto telefónico, coloque a vítima em segurança e protegida do frio ou do sol e procure ajuda; - Caso se perca, e se tiver possibilidade de contacto telefónico, contacte o serviço de emergência (112). Mantenha a calma e seja o mais claro e preciso que puder nas indicações sobre o local onde se encontra; - Em caso de mordedura de víbora – o que só acontece se forem directamente molestadas – deve manter-se calmo (a mordedura de víbora raramente é fatal) e evitar movimentações desnecessárias. Se a parte mordida for um membro, como é frequente, este deve ser imobilizado e deve ser limpa a parte mordida. Deverá deslocar-se ao hospital mais próximo e contactar o Centro de Informação Antivenenos (808250143).
7 comentários:
ou então, delimita-se e sinaliza-se um trilho, encoraja-se as pessoas a respeitarem o trilho. naquela de sonhar coisas do outro mundo, até montavam um abrigo para pernoitas e assim as pessoas já não se perdiam a atravessar a serra...
num cenário igualmente utópico também se pode fazer figas que as pessoas deixem de ter essas ideias absurdas de irem esticar as pernas e atravessar a serra do gerês. que ideia parva, onde é que já se viu? é muito mais cómodo ficar em casa a ver tv...
"também se pode fazer figas que as pessoas deixem de ter essas ideias absurdas de irem esticar as pernas e atravessar a serra do gerês. que ideia parva, onde é que já se viu? é muito mais cómodo ficar em casa a ver tv..." isto é uma ironia certo :)
Agora a sério achas que o estradão até as minas devia ser reconstruido... ?
Reconstruído não, mas melhorado sem dúvida para permitir a passagem de veículos de socorro e do próprio PNPG. É óbvio que a limitação do acesso não se poderia fazer somente com um cabo de aço para assim evitar que os gulosos pudessem aceder àquela zona de montanha mais facilmente.
Seja reconstruido ou melhorado, nao me parece que se isso acontecesse existiria algum controlo, no inicio talvez, mas com o decorrer do tempo, anos ia se tornar naquela "enchente" como na lagoa, como se nunca tivessem visto agua ;).....
Por muita informação, mapas Gps, que os turistas tivessem com a tempestade,vento e nevoeiro que houve no sabado e Domingo era impossivel eles nao ficarem desorientados na serra, só se conhecessem muito mas muito bem aquela area, e mesmo assim é complicado, quantas vezes o meu avô nao perdeu animais na serra devido a tempestades como estas, e pessoas que perderam animais na atravessia do rio (empondras) que num espaço de segundos eram levados pela corrente da agua...
Aconteceu e é um exemplo para as pessoas terem mais cuidados, quando fazem essas caminhadas
Já fiz a travessia Pitões das Júnias / Portela do Homem várias vezes, tanto pela Fonte Fria e Carris como pelos Cornos de Candela. Mas as pseudo-aventuras de gente inconsciente e as notícias destes "perdidos" na serra que se estão a tornar moda deixam-me indignado! Tudo o que se tem dito sobre o estado do estradão e sobre o (des)controlo das autoridades é infelizmente verdade, mas em primeiro lugar está ou deveria estar a (in)consciência das pessoas. Um fim de semana na serra, quando todas as previsões apontavam, em todos os sites de meteorologia, para chuva forte?! E com uma criança que não sei que idade tem mas aparenta ser pequena?! Isto é de loucos, de loucos que parecem apenas querer o protagonismo de aparecer nas TVs! Os verdadeiros amantes da montanha e da Natureza, os apaixonados pelo Gerês nos quais orgulhosamente me incluo, esses não precisam de ser notícia nem de protagonismo!
Aproveito para renovar os parabéns, já dados noutras ocasiões, pelo seu extraordinário trabalho neste blog e pela sua também enorme paixão pelos Carris e pelo Gerês!
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