Depois do nascer de um novo dia dirigimo-nos para as ruínas das Minas dos Carris passando pelo Salto do Lobo. Era merecido o descanso e acabamos por parar na varanda granítica sobre a Garganta das Negras com uma esplendorosa vista para as Terras do Barroso e Pitões das Júnias.
Ali, vimos o Rei Sol tomar conta do dia. O cansaço acabou por me dominar e por momentos resvalei para o mundo dos sonhos deitado no granito que ia aquecendo com os primeiros raios de Sol. Com o corpo ambalado pela brisa fresca que ainda insistia em lamber os píncaros geresianos, fui sentindo os minutos a passar. O descanso durou pouco tempo e após um café retemperador, decidimos regressar escapando do calor tórrido que prometia tomar conta da montanha.
Ao chegarmos junto da Ponte das Abrótegas vimos o que parecia uma tentativa de uma queimada no sopé do Outeiro do Pássaro. Curiosamente, esta terra queimada não tinha chamado a minha atenção no dia 19 o que provavelmente indica que o pequeno incêncio terá ocorrido no dia 20. Felizmente a vegetação ainda se mantém húmida por estes dias, caso contrário teríamos parte da serra já pintada de negro.
Depois de passarmos o Teixo começamos a escutar os sons do motor de um helicóptero que aparentemente andava a fazer umas filmagens por aquela parte da serra sobrevoando os Prados Coveiros, a Abilheirinha, o Vale do Alto Homem, Carris e outras zonas do Gerês. Este sobrevoo foi autorizado pelo ICNB, IP... Espero que não venha outra novela pelo caminho!
Ao chegar ao Modorno e nas Curvas das Febras, a surpresa de vermos um grupo de alunas do curso de Técnicos de Turismo esforço heróico na subida para os Carris.
Mais algumas fotografias deste dia...
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